Paraíba tem quinta maior taxa de desocupação do país no 2º trimestre de 2023
A Paraíba registrou a quinta maior taxa de desocupação no segundo trimestre de 2023, de acordo com levantamento do IBGE divulgado nesta terça-feira (15). Apesar disso, a taxa se manteve estável em relação ao trimestre anterior.
Em oito das 27 unidades da Federação a taxa de desocupação recuou. As principais quedas foram observadas no Distrito Federal (de 12% no primeiro trimestre para 8,7% no segundo) e no Rio Grande do Norte (de 12,1% para 10,2%).
Também foram observados recuos nos estados de São Paulo (de 8,5% para 7,8%), do Ceará (de 9,6% para 8,6%), de Minas Gerais (de 6,8% para 5,8%), do Maranhão (de 9,8% para 8,6%), Pará (9,8% para 8,6%) e de Mato Grosso (de 4,5% para 3%).
A taxa de desocupação, também chamada de taxa de desemprego, mede o percentual de pessoas que estão em busca de emprego mas não conseguem trabalhar, em relação à força de trabalho (ou seja, a soma daqueles em busca de emprego com aqueles que estão empregados).
Em relação à taxa de subutilização, a Paraíba apresentou uma taxa de 25,9, a segunda melhor do Nordeste.
No 2° trimestre de 2023, a taxa composta de subutilização da força de trabalho no país foi de 17,8%. O Piauí (39,7%) teve a maior taxa, seguido por Sergipe (31,1%) e Bahia (30,9%). Já as menores taxas ficaram com Rondônia (6,3%), Santa Catarina (6,3%), e Mato Grosso (7,6%).
As pessoas com força de trabalho subutilizada normalmente estão fora do mercado de trabalho, mas apresentam potencial e interesse em buscar um emprego.
Já o percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,5%, abaixo da taxa da Paraíba, que ficou em 29,3%.
Em relação ao percentual de empregados com carteira assinada entre os empregados do setor privado, a Paraíba apresenta a oitava menor taxa do país, com 59,4%.
A taxa de informalidade no estado no segundo trimestre de 2023 ficou em 49,3%. O percentual é calculado levando em consideração:
- Empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada
- Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada
- Empregador sem registro no CNPJ
- Trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ
- Trabalhador familiar auxiliar
Fonte: G1/PB