Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensao nos municipios de Campina Grande e Lagoa Seca na Paraiba. Foto Reproducao. 8
De acordo com economistas, é bastante improvável que o déficit seja zerado em 2024, como pretende o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: Reprodução.

O Governo Federal acumula um déficit primário que ultrapassa os R$ 105 bilhões entre janeiro e agosto de 2023. O resultado é o pior para as contas públicas no período desde a pandemia, em 2020. A estimativa do mercado financeiro é de que as contas públicas terminem o ano com R$ 106,5 bilhões negativos, enquanto o próprio governo espera um rombo de R$ 141,4 bilhões.

De acordo com economistas, é bastante improvável que o déficit seja zerado em 2024, como pretende o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Se essas estimativas se concretizarem, será o retorno dos resultados negativos após uma interrupção apenas em 2022, quando houve superávit. Antes, o país havia passado por uma sequência de oito anos de déficit.

Os resultados ruins nas contas públicas podem gerar impactos importantes sobre a economia do país e, consequentemente, para a população. Entre os destaques, estão: a insegurança para os investidores com o rombo nas contas do governo, o que pode levar a uma saída de recursos do Brasil para outros países vistos como mais seguros. Além da redução de investimentos no país, já que os empresários ficam mais avessos ao risco, produzem menos, geram menos emprego e menos renda para a população. 

Outros pontos é a possibilidade de estagnação da atividade econômica, dado o cenário mais incerto; o aumento das projeções de inflação, pois os gastos elevados precisam ser cobertos pela emissão de moeda e o aumento de juros, pois o governo precisaria oferecer retornos mais expressivos para os investidores para atrair dinheiro estrangeiro. 

Com o G1.