Coordenador do Gaeco diz que investigações devem avançar com novas fases e outros nomes de envolvidos em esquema de corrupção no Padre Zé
O promotor Octávio Paulo Neto, do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado, comentou a prisão do Padre Egídio e da ex-diretora financeira Jannyne Dantas e a ex-tesoureira Amanda Duarte, acusados de desvios de recursos públicos e doações no Hospital e Instituto Padre Zé.
Em entrevista ao programa Arapuan Verdade FM, desta sexta-feira (17), o promotor de justiça revelou que as investigações devem apontar novos envolvidos no escândalo de fraudes estabelecidos no Hospital Padré Zé.
“Para cenários futuros, tudo tem sido preparado e alinhado para alcançar toda fraude perpetuada pela administração desde 2013. Estamos continuando apurando e logo será apresentado outros responsáveis por essas fraudes”, adiantou o Paulo Neto.
Aliás, sobre isso, o promotor não descarta na entrevista que os desvios milionários ocorridos na instituição conta com outros envolvidos.
“Usaram a estrutura dos Instituto São José para desviar recursos público. Por isso, foi montado essa força-tarefa. Nós pedimos a população que eventualmente tiver outras informações sobre essa fraude cometida a partir de 2013, procure o Ministério Público e a policia para processar, estruturar e denunciar, eventualmente, quem tem culpa”, vaticinou.