Vendas do varejo da Paraíba registram maior crescimento do Brasil, aponta IBGE
As vendas no varejo da Paraíba registraram o maior crescimento do Brasil, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (14), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em comparação ao mês anterior, o estado teve alta de 3,6 % em abril, enquanto as vendas do país atingiram 0,1% no mesmo período. É o segundo mês seguido de crescimento.
De acordo com a pesquisa, o comércio varejista teve resultado positivo em 16 estados, com destaque para Paraíba (3,6%), Pernambuco (2,3%) e Distrito Federal (2,0%). No caso do comércio varejista ampliado, que envolve atividades de veículos, motos e materiais de construção, a Paraíba atingiu 1,9%, ocupando o quinto lugar em relação a outros estados, como Bahia (4,8%), Minas Gerais (4,0%) e Maranhão (3,5%), que são os três primeiros do ranking.
É a segunda vez consecutiva que o estado atinge dados positivos. Em março, o crescimento foi de 6,1%. Os dados sobre comércio varejista ampliado seguem o mesmo padrão, no mês passado cresceram 4,6%. Em relação ao mesmo período de 2022, as vendas cresceram 6,5% e o comércio varejista ampliado cresceu 5,2%. No acumulado dos 12 meses, a Paraíba se destaca com 12,4%, enquanto o Brasil registra 0,9%.
Segundo o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, os números positivos são resultado das vendas da Páscoa. “Antes da pandemia, os resultados das vendas da Páscoa no varejo apareciam sobretudo em abril. Nos anos subsequentes, os ovos começaram a ser vendidos muito antes, em janeiro, e essas vendas eram diluídas ao longo desses meses. Neste ano, houve uma volta ao padrão de antes, e o resultado forte das vendas da Páscoa puxou o setor de hiper e supermercados”, explica.
No Brasil, as vendas no comércio varejista variaram 0,1%. É o quarto mês seguido sem variações negativas, representando um acumulado de 1,9%.
Oito atividades apresentaram resultados positivos: hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,0%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,3%). O setor de hiper e supermercados teve a maior influência positiva no mês, com o maior crescimento do setor desde março de 2020 (10,5%).
Outras cinco atividades ficaram negativas em abril, com destaque para os setores de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-7,2%) e Tecidos, vestuário e calçados (-3,7%).
Com G1/PB