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Rodrigo se declara, nas redes sociais, apoiador de longa data do ex-presidente Bolsonaro — Foto: Reprodução/Instagram/Rodrigo Lima

O influenciador bolsonarista Rodrigo Lima, preso pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (17) durante nova fase da operação Lesa Pátria, se apresenta nas redes sociais como “gestor público”. Ele foi ex-secretário de comunicação da Prefeitura de Bayeux, na Grande João Pessoa.

De acordo com o relatório “Democracia Digital”, Rodrigo foi um dos primeiros a usar o termo “Festa da Selma” para incitar os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Na página 8 do relatório, consta que de 1º a 8 de janeiro a expressão “Festa da Selma” foi mencionada 176 vezes em aproximadamente 1500 grupos e canais abertos. No dia 4 de janeiro, às 21h53, em um grupo com mais de 13 mil inscritos, Rodrigo postou um vídeo com a primeira menção ao termo.

‘Festa da Selma’

De acordo com a Polícia Federal, o grupo alvo dos mandados desta quinta é suspeito de ter fomentado o movimento violento chamado “Festa da Selma” – um codinome usado pelos golpistas para se referir aos atos terroristas. Em todo o país, foram 16 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão preventiva.

Os mandados na Paraíba foram todos em João Pessoa. A operação tem o objetivo identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os atos golpistas de 8 de janeiro. Episódio em que o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), foram invadidos.

Nos dias anteriores aos atos golpistas, Rodrigo chegou a postar o termo no Twitter. Veja:

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Postagens de Rodrigo Lima citando ‘Festa da Selma’ — Foto: X/Reprodução.