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O religioso está detido desde 17 de novembro de 2023, em joão pessoa.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) marcou para o dia 20 de fevereiro de 2024 o julgamento do recurso do habeas corpus que pede a soltura do padre  e ex-diretor do Hospital Padre Zé, Egídio de Carvalho. O religioso é acusado de desvio de recursos doados à unidade hospital, em João Pessoa, na ordem de até R$ 140 milhões. 

O desembargador Ricardo Vital de Almeida, relator da operação “indignos” no Tribunal de Justiça da Paraíba, rejeitou diversos pedidos da defesa do padre, incluindo a avaliação da sanidade mental de Egídio. O religioso está detido desde 17 de novembro de 2023.

Na época da prisão, o desembargador Ricardo Vital de Almeida, afirmou que a prisão do Padre Egídio foi necessária porque o religioso poderia continuar cometendo fraudes com os recursos desviados da unidade.

“Existe a possibilidade de ocorrerem novas fraudes em relação aos valores obtidos por meio de empréstimos, com cifras milionárias, pactuados pelo presidente das instituições, Egídio de Carvalho Neto e suas convivas Jannyne Dantas Miranda e Silva e Amanda Duarte Silva Dantas, uma vez que tais valores não foram cristalinamente contabilizados junto aos cofres das instituições, além dos indícios de confusão patrimonial envolvendo os ex-gestores, ora investigados, os quais podem estar no usufruto e proveito dos frutos obtidos com as práticas delitivas reiterada”, diz trecho da decisão.