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vítima informou que sofre com os casos de homofobia dentro da empresa há alguns anos.

Por meio das redes sociais, um servidor da Embrapa Algodão, em Campina Grande, denunciou alguns episódios de homofobia dentro da empresa por parte de alguns funcionários. Em áudio, divulgado por meio do instagram, um outro servidor chama o pesquisador de “praga” e “viado”.

A vítima, Cherre Sade Bezerra da Silva, de 40 anos, registrou o caso na Ouvidoria da própria empresa, no Ministério Público do Trabalho (MPT) e na Polícia Civil. Cherre Bezerra informou que sofre com os casos de homofobia dentro da empresa há alguns anos, mas que a situação se intensificou nos últimos dois anos.

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Cherre Sade é presidente nacional da Comissão Permanente de Prevenção e Combate ao Assédio Moral (CPPCAM) na Embrapa.

“Além do áudio, recentemente recebi um vídeo de um dos agressores oferecendo 300 reais num roda de ‘machos’ para aquele que viesse me estuprar. Um deles sugere que isso seja feito por aquele que tem o maior!”, conta Cherre. Ele cobrou providências da Chefia da Embrapa Algodão, mas, o supervisor do agressor teria feito pouco caso do que aconteceu: “Ele deu risada da agressão, o chefe acima dele alegou não saber o que fazer, e a Chefe Geral (acima de todos os chefes) disse que nada iria fazer pois os agressores ‘tratam-se de dois pais de família que não podem correr o risco de perder o emprego’”.

Vídeo mostra áudio de servidor acusado de homofobia; confira

O que diz a Embrapa

Em nota, a Embrapa explicou que “ao receber a denúncia de homofobia, instaurou processo disciplinar e também emitiu mensagem aos empregados, repudiando qualquer tipo de discriminação no ambiente de trabalho, independentemente de origem, gênero, orientação sexual, religião, raça ou qualquer outra característica pessoal”.

Com informações do G1PB.