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Quase 150 caminhões de ajuda humanitária estão no posto de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza, há vários dias, aguardando a liberação da passagem. 

Os veículos transportam a ajuda que chega do Egito ou de outras partes do mundo em aviões que pousam no aeroporto de Al Arish, capital da província egípcia do norte do Sinai, a quase 40 quilômetros de Rafah.

Os trabalhadores humanitários estão preocupados com os alimentos perecíveis que aguardam para entrar na Faixa de Gaza, cercada e totalmente isolada no 13º dia da guerra entre Israel e o Hamas.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) alerta para uma catástrofe humanitária no pequeno território em que vivem 2,4 milhões de palestinos.

Nesta quinta-feira (19), o Ministério das Relações Exteriores do Egito anunciou a chegada ao país do secretário-geral da ONU, António Guterres, que pede há vários dias que a ajuda das Nações Unidas, armazenada nas fronteiras dos territórios palestinos ocupados, possa entrar em Gaza.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou ter conseguido que o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, permita que até 20 caminhões passem por Rafah, a única passagem de fronteira para Gaza que não é controlada por Israel.

Israel exige que a ajuda seja distribuída apenas aos civis do sul da Faixa de Gaza, depois de exigir a evacuação da parte norte do território.

Mas é improvável que a ajuda entre em Gaza antes desta sexta-feira, devido aos reparos necessários na estrada após os bombardeios na região.

Com R7.com