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O homem, que não teve a identidade divulgada, é apontado como operador financeiro do esquema.

Um dos ex-funcionários da empresa de criptoativos Braiscompany e suspeito de participar do esquema de golpe financeiro envolvendo a empresa vai ser extraditado da Argentina para o Brasil. O homem, que não teve a identidade divulgada, é apontado como operador financeiro do esquema, atuando como broker, o que permitiu que ele captasse e desviasse mais de R$ 4 milhões de reais. 

De acordo com a Polícia Federal, o investigado foi preso em 23 junho em Puerto Iguazú, na região da fronteira com Foz do Iguaçu, no Paraná, junto a outros dois ex-funcionários da Braiscompany. O acordo de extradição foi assinado na segunda-feira (4), conforme informações publicadas no site do Ministério Público Fiscal (MPF) da Argentina.

Ainda conforme a PF, os outros dois suspeitos seguem detidos à disposição da Justiça argentina na cidade de Eldorado. Detalhes das investigações apontam vídeos postados no canal do YouTube da Braiscompany em que o investigado aparecia divulgando as operações comerciais da empresa serviram como provas de que ele atuava na divulgação do esquema.

Operação Halving

A primeira fase da Operação Halving aconteceu em fevereiro de 2023. A Braiscompany é suspeita de movimentar R$ 2 bilhões em criptoativos nos últimos 4 anos, além de crimes contra o mercado financeiro e lavagem de dinheiro.

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A primeira fase da Operação Halving aconteceu em fevereiro de 2023. Foto: Reprodução/Polícia Federal.

Denúncias feitas nas redes sociais deram início ao caso, que desde o dia 6 de fevereiro passou a ser investigado também pelo Ministério Público da Paraíba. Antônio Neto Ais e Fabrícia Campos, sócios da empresa, seguem foragidos até esta quarta-feira (6).

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Antônio Neto Ais e Fabrícia Campos, sócios da Braiscompany. Foto: Reprodução/Divulgação.