pamela borio em brasilia scaled

A ex-primeira dama da Paraíba Pâmela Bório, revelou durante o depoimento à Polícia Federal, realizado no dia 31 de março,  que tem autismo e por isso teria se retirado do local dos conflitos ocorridos no dia 08 de janeiro, em Brasília, após os policiais lançarem bombas de gás. 

Pâmela prestou depoimento à Polícia Federal após ter sido citada em denúncias feitas por dirigentes do PSOL da Paraíba, logo após os conflitos em Brasília, no dia 8 de janeiro. 

No depoimento, o advogado Newton Ferreira Dias registrou que Pâmela Bório tem um diagnóstico de transtorno do espectro de autismo e que por vezes pode afetar sua percepção de tempo, espaço e compreensão da realidade. 

Bório também explicou à Polícia Federal que viajou de ônibus apenas com o filho de 12 anos, que estava de férias e que pagou R$400 reais em cada passagem, após conseguir uma vaga com uma amiga, em um ônibus fretado de João Pessoa até Brasília. Pâmela destacou ainda que o veículo em que ela estava foi submetido à fiscalização da PF e que todas as informações necessárias foram fornecidas naquele momento. 

Pâmela também informou que foi à Brasília naquela data devido ao diagnóstico de TDAH do filho e que se surpreendeu após descobrir que é autista: “não possuía condições de enfrentar a situação de conflito que se delineou; que não sabe quanto tempo passou no local, mas apenas que quando percebeu o que estava ocorrendo, voltou para casa; que não sabe informar quem foram os organizadores ou financiadores da viagem de João Pessoa até Brasília”. Ela afirmou ainda que  o garoto não estava presente no momento dos protestos e que ficou na casa dos tios que moram em Brasília. 

Pâmela afirmou também à Polícia Federal que não entrou em nenhuma área restritra ou proibida aos manifestantes em 8 de janeiro, “e não tinha conhecimento de que outros manifestantes haviam adentrado lá, tampouco viu qualquer invasão, depredação ou dano ao patrimônio público, mas apenas as manifestações no que considera área pública.”. 

Por fim, a jornalista enfatizou que jamais se envolveria em atos de vandalismo e sempre condenou tais práticas: “como jornalista sempre criticou quem causa qualquer dano ao patrimônio público, e jamais compactuaria com vandalismo e condutas afins”, justificou.