Operação deixa oito mortos no Guarujá após morte de PM da Rota; Tarcísio nega excesso
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse, nesta segunda-feira (31), que a operação Escudo, realizada no fim de semana no Guarujá, deixou oito mortos. A ação teve início após a morte do policial militar Patrick Bastos Reis, de 30 anos, membro das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota).
“Foram oito óbitos nesse fim de semana. A polícia quer evitar o confronto de toda forma, mas a partir do momento que ela é hostilizada, infelizmente há um confronto. (…) A polícia reage e ela vai reagir para repelir a ameaça”, declarou.
“Não houve hostilidade, não houve excesso. Houve uma atuação profissional, que resultou em prisões. E nós vamos continuar com a operação”, afirmou.
Segundo o secretário de Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite, quatro mortos foram identificados enquanto os demais ainda estão no processo.
O caso
Patrick Bastos Reis morreu na quinta-feira (27) durante uma operação na Baixada Santista, depois de ser atingido por um tiro à longa distância.
De acordo com a inteligência da polícia, o disparo que matou o soldado Reis foi feito a uma distância entre 50 e 70 metros, do alto de uma comunidade em Guarujá. Os soldados foram atacados quando faziam o patrulhamento na Vila Zilda.
A morte desencadeou uma grande operação policial no litoral nos últimos dias, depois de ter causado comoção entre os policiais. Participaram da ação 600 agentes de equipes especializadas das polícias Civil e Militar do litoral de São Paulo.