confira detalhes com a médica infectologista, Júlia Chaves.

A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba informou, nesta sexta-feira (16), o cenário relacionado à Mpox no estado paraibano. De acordo com a médica infectologista, Júlia Chaves, a cepa do vírus presente no Brasil não é a mesma que foi identificada no exterior. 

“O nosso tipo de Mpox aqui do Brasil não é igual ao que está no exterior. Ainda é o mesmo de 2022 e de 2023”, disse a médica. “Pode se tranquilizar, não estamos em surto aqui no Brasil e a nossa cepa não é tão agressiva quanto a que está sendo vista lá fora no momento”, explicou Júlia Chaves. 

Nesta quinta-feira (15), o Ministério da Saúde instalou um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para coordenar as ações de resposta à Mpox. Desde 2023, o Brasil apresenta estabilidade de casos.

Em 2024, foram notificados 709 casos confirmados ou prováveis, um número significativamente menor em comparação aos mais de 10 mil casos notificados em 2022, durante o pico da doença no Brasil. Desde 2022, foram registrados 16 óbitos, sendo o mais recente em abril de 2023.

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Mpox é uma doença causada pelo mpox vírus (MPXV), do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. 

Vacinação

Em entrevista concedida a jornalistas, a ministra da Saúde esclareceu que não haverá vacinação em larga escala contra a Mpox. “No Brasil, nós vacinamos com uma licença ainda especial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em casos muito excepcionais, para grupos muito vulneráveis, pessoas que tinham tido contato com outras pessoas doentes. Então, a vacinação nunca será uma estratégia em massa para a Mpox”, ressaltou Trindade. Ela acrescentou que os especialistas seguem estudando a eficácia da vacina no enfrentamento da nova cepa, e a dificuldade de aquisição de imunizantes ante a escassez de fabricação em massa de doses.