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Alex Silva é suspeito do assassinato dos policiais e foi achado morto após o crime

Horas após dois policiais militares serem assassinados em um tiroteio em Camaragibe, no Grande Recife, outras seis pessoas foram mortas: o suspeito do crime, a mãe e três irmãos dele, além de uma mulher não identificada. As relações de parentesco foram confirmadas pela governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), em um pronunciamento de dois minutos para a imprensa na tarde desta sexta (15).

”Eu quero aqui me solidarizar com os familiares e amigos dos policiais Rodolfo e Eduardo. Na mesma noite, foram assassinados os três irmãos do autor do homicídio dos dois policiais militares. São eles: Amerson, Agata e Apuynã”, declarou a governadora, sem se solidarizar com os parentes assassinados.

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Os dois PMs mortos na noite da quinta-feira (14), no bairro de Tabatinga, foram identificados como:

-Eduardo Roque Barbosa de Santana, de 33 anos: soldado do 20º Batalhão da Polícia Militar;

-Rodolfo José da Silva, de 38 anos: cabo do 20º Batalhão da PM.

Horas depois, na sexta-feira (15), quatro pessoas da mesma família foram assassinadas:

-Alex Silva, de idade não informada: suspeito de matar dois PMs em tiroteio;

-Maria José Pereira da Silva, de idade não divulgada: mãe de Alex;

-Agata Ayanne da Silva, de 30 anos: irmã de Alex;

-Amerson Juliano da Silva, de 25 anos: irmão de Alex.

Após o pronunciamento da governadora, o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, informou que os corpos de Maria José e da outra mulher foram encontrados num canavial em Paudalho, na Zona da Mata Norte de Pernambuco.

”A identidade [da segunda mulher] ainda está a ser confirmada, mas populares disseram que seria a esposa de Alex”, disse.

De acordo com o secretário, a operação realizada na noite da quinta começou depois que os policiais receberam a informação de que havia homens armados em cima de uma casa. Alessandro Carvalho disse ainda que Alex não tinha antecedentes criminais e era registrado como atirador desportivo.

“O que consta é [que] ele não tem nenhuma entrada por prática de crime. Nunca foi preso. […] O 190 recebeu um chamado de que homens armados estariam sobre a laje de uma casa em Tabatinga. Foram para lá e, ao chegar ao local, na escada, os policiais estavam chegando e ele, de cima da escada, efetuou os tiros. E tiros precisos. Atingiram as cabeças dos dois policiais”, contou o secretário.

Ainda segundo o secretário, havia mais pessoas no local, que fugiram durante o tiroteio.

Fonte: G1/PE