A abertura das Olimpíadas de Paris certamente entrará para a história como uma das mais medíocres de toda a trajetória moderna dos jogos. O país, que ficou 100 anos sem acolher os jogos criados pelo Barão de Coubertin, tentou passar a imagem de nação do amor, que abraça refugiados e abriga imigrantes, mas terminou mesmo engendrando um evento muito aquém das expectativas criadas pelos próprios franceses.

Na narrativa da chamada ‘nova ordem global’, a sanha vilipendiosa do progressismo mirou o cristianismo, deixando claro que os artífices dos novos tempos fazem questão de esquecer que o país já foi um oásis da cristandade.

A caricatura LGBTQI… da Santa Ceia, imortalizada pelos traços geniais de Da Vinci, produzida entre os anos de 1495 e 1498, para adornar a parede da Igreja de Santa Maria Delle Grazie, foi objeto do mais profundo mau gosto e o que deveria ser inclusivo, terminou passando a ideia de pouco ou nenhum caso, isso para não dizer em deboche.

O que diriam se a malfadada caricatura fosse de Maomé, Buda ou de ícones do candomblé? Logo, claro, apareceriam narrativas das mais variadas matizes falando em desrespeito à liberdade religiosa e cultural dos povos!

Por que apenas o cristianismo é razão desse tipo caricatura ? Talvez porque o cristianismo – que é a base do humanismo – abrace todo mundo e fundamente a inclusão de todos – inclusive os que debocham e escarrram na cara do próprio Cristo, que deve olhar tudo isso e, com misericórdia e amor, dizer:

– Eles não sabem o que fazem.