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A “Operação Festa no Terreiro 2″ tem como objetivo combater esquema de direcionamento de licitações, desvios de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro no Sertão da Paraíba.

A Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta-feira (17), o ex-procurador da Câmara de São Mamede, João Lopes. O ex-serviço público é alvo da Operação Festa no Terreiro 2 e foi preso ao se apresentar à PF em Patos, no Sertão do estado. Ele é suspeito de integrar uma quadrilha apontada como responsável por desvios de recursos na cidade.

João Lopes de Sousa Neto havia sido demitido nesta quarta-feira (16) pela Câmara Municipal de São Mamede. Ao lado do prefeito Umberto Jefferson (União Brasil), preso também na operação, o ex-procurador é um dos suspeitos de desviar verbas através de processos licitatórios e contratos do município, para financiar, por exemplo, a construção de uma casa de luxo para o gestor, na cidade de Patos.

A “Operação Festa no Terreiro 2″ tem como objetivo combater esquema de direcionamento de licitações, desvios de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro no Sertão da Paraíba.

Além de procurador-geral, João Lopes de Sousa Neto presidiu a Comissão de Licitação do município. O investigado assinou uma licitação de R$ 10.104.129,88. No entanto, o valor original era de R$ 8.357.151,13.  Os autos do processo referem que o aumento de R$ 1.746.978,75 decorre de parte dos R$ 2.659.389,78 que Josivan Gomes – braço direito de Umberto – teria recebido por intermédio da empresa NV Consórcio de Engenharia LTDA.