Escolas municipais adotam modelo remoto por causa da violência em Bayeux, na Grande João Pessoa
As escolas municipais do bairro Mário Andreazza em Bayeux, na Grande João Pessoa, estão com as aulas presenciais suspensas e funcionando em modelo remoto desde a quarta-feira (16), quando um homicídio foi registrado na localidade. Nos últimos dias, os municípios de Bayeux e Cabedelo apresentaram um aumento na onda de violência.
De acordo com a coordenadora pedagógica de Ensino da Prefeitura de Bayeux, Amanda Pereira, a decisão do modelo remoto de ensino foi para não prejudicar o aprendizado dos alunos e o acesso ao Programa Bolsa Família.
Com o aumento de casos violência, mesmo com as escolas abertas e funcionários trabalhando, os estudantes não estavam frequentando as aulas pela sensação de insegurança.
Nesta sexta-feira (18), as aulas foram remotas e devem seguir da mesma forma na segunda-feira (21).
Ainda não se tem previsão de quando o sistema de ensino volta ao modelo presencial.
O secretário de segurança do município de Bayeux, Rubem Filho, afirmou que a guarda municipal e a Polícia Militar trabalham juntas. “Rondas estão sendo intensificadas”, garantiu.
O subcomandante da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar, Capitão Claudemberg Santos, afirmou que as rondas e o policiamento estão sendo intensificados para trazer tranquilidade à população. “Estamos na rua para trazer uma maior sensação de segurança”, informou.
Na quinta-feira (17), foram apreendidas quatro armas de fogo e quatro pessoas foram presas, com a saturação policial na localidade.
Ainda de acordo com o subcomandante, a sequência de crimes em Bayeux seria motivada pela guerra por território entre facções, o que acaba atingindo a população, mas que a Polícia segue atenta.
Na última terça-feira (15), em Bayeux, ocorreu um assassinato e duas tentativas de homicídio.
Com G1/PB