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Em novembro de 2023, o empresário havia sido condenado a 32 anos de prisão por feminicídio qualificado e estupro.

A pena de Johannes Dudeck, acusado de matar a estudante de medicina Mariana Thomaz, em João Pessoa, foi aumentada em dois anos e seis meses, após decisão da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba na tarde desta terça-feira (23). Em novembro de 2023, o empresário havia sido condenado a 32 anos de prisão por feminicídio qualificado e estupro.

No último dia 10, o desembargador Fred Coutinho, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) votou por aumentar a pena do acusado dando provimento a um recurso do Ministério Público, que justificava que houve um erro matemático no cálculo da pena.

O julgamento foi suspenso após um pedida de vista do processo, apresentado pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida. Na tarde desta terça, porém, o desembargador Ricardo Vital de Almeida seguiu o voto do relator do processo.

No julgamento, foi julgado também um recurso da defesa segundo o qual se requeria que o júri fosse anulado alegando que uma jurada fez juízo de valor sobre a causa. Esse foi negado.

Relembre o caso

O corpo de Mariana Thomaz foi encontrado com sinais de estrangulamento em um apartamento, na orla do Cabo Branco, em João Pessoa, no dia 12 de março de 2022. A polícia descobriu o corpo após receber uma ligação do acusado Johannes Dudeck, informando que Mariana estava tendo convulsões.

A perícia observou sinais de esganaduras, então Johannes foi preso no local e encaminhado para um presídio especial de João Pessoa, porque alegava ter curso de nível superior. Porém, ele não apresentou o documento que comprovava a formação e, em setembro de 2022, a Justiça determinou que o acusado deveria ser transferido para o presídio do Roger.

A jovem, de 25 anos, era natural do Ceará e estava na Paraíba para cursar a graduação de medicina. Segundo informações da Polícia Civil, o acusado estava em um relacionamento há um mês com a vítima.

Com o G1/PB.