A Polícia Militar prendeu, na noite desta terça-feira (25), um homem de 28 anos que está sendo acusado de tentativas de feminicídio e homicídio contra sua ex-companheira e filho, respectivamente. A Polícia Civil informou que o indivíduo ainda colocou fogo na casa onde os vítimas residiam, em Soledade/PB. Mesmo após a contenção do incêndio, o imóvel ainda deverá ser demolido.

De acordo com a delegada Maíram Moura, que atua na Delegacia de Polícia Civil de Juazeirinho/PB, o acusado teria invadido a casa da ex-companheira por volta das 21h30, onde passou a agredir a vítima, que estava segurando o próprio filho de 2 anos no colo. Ainda segundo informações da delegada, a criança foi jogada no chão por decorrência das agressões do próprio pai, que continuou espancado a ex-companheira.

A mulher então passou a gritar por ajuda e foi ouvida pelos vizinhos, que foram ao local, resgataram a criança e retiraram o agressor de cima da vítima.

”Ele (acusado) não satisfeito, passou a atear fogo na motocicleta que estava no terraço da casa, abrindo o tanque e usando um pedaço de papel como pavio. Após a moto estar praticamente incendiada, o homem pegou aquele papel em chamas e jogou em cima do mosqueteiro e da cama da vítima, através da janela que ele mesmo quebrou. Também pegou o botijão de gás que estava na sala e o colocou no quarto que estava em chamas”, disse a delegada Maíram Moura.

Em seguida, o agressor passou a ameaçar os vizinhos e a sua ex-companheira, mas foi capturado pela PM enquanto tentava fugir da guarnição. Ele foi encaminhado para a Delegacia de Juazeirinho e depois para a Central de Polícia de Campina Grande, onde aguardará a audiência de custódia.

O criminoso havia mantido um relacionamento com a mulher por 12 anos e com ela teve 3 filhos. A polícia informou que a vítima tinha se separado do acusado há 2 meses, pois relatou que o mesmo cometia violência física e psicológica contra ela. No entanto, o agressor não aceitava o fim do relacionamento e já chegou a investir contra a vida da mulher e dos filhos na época da pandemia de Covid-19, mas a vítima não formalizou a ocorrência porque não tinha como se deslocar para Esperança (época em que Esperança era responsável pela região de Soledade).

O criminoso ainda chegou a ameaçar a vítima, por meio de mensagens, nesta terça-feira.

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