Durante uma entrevista ao repórter Márcio Rangel nesta terça-feira (19), o coronel Arilson Valério disse que o baile funk, que foi encerrado pela PM no último sábado (16) no Pedregal, foi financiado por membros de uma facção criminosa.

Em sua fala, o comandante do CPR1 confirmou que houve tiroteio entre pessoas que estavam no baile funk e os agentes da PM.

Valério ressaltou que a extensão da ação policial será apurada.

Ações intensificadas:

O coronel Arilson Valério informou que a Polícia Militar vai intensificar as rondas ostensivas no bairro Pedregal nesta terça-feira (19), em Campina Grande. A informação foi confirmada após moradores do bairro organizarem um protesto no fim da tarde desta segunda (18). O coronel informou que armas não letais foram usadas para dispersar pessas que atacaram uma base da PM com um policial dentro.

Entenda:

Matheus Gomes Jacinto foi alvejado após uma suposta troca de tiros com a PM, porém, a família questiona essa versão e diz que os policiais chegaram atirando durante um baile funk e o jovem acabou morto. Familiares disseram que o Matheus nunca teve passagem pela polícia ou envolvimento com drogas ou armas.
O coronel Arilson Valério, comandante do CPR1, disse que policiais reagiram a disparos de arma de fogo durante incursão na comunidade após denúncia de perturbação de sossego e uso indiscriminado de drogas durante um baile funk.
Segundo a PM, o jovem baleado ainda foi socorrido pela guarnição para o hospital, mas não resistiu e morreu. Uma arma de fogo foi apreendida com três munições intactas e três deflagradas.