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O religioso está preso desde 17 de novembro no Presídio Especial do Valentina, em joão pessoa.

A defesa do Padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor do Hospital Padre Zé em João Pessoa, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele deixe a prisão. O religioso está preso desde 17 de novembro no Presídio Especial do Valentina, na capital paraibana. A prisão ocorreu durante a segunda fase da Operação Indignus, que apura um desvio milionário na entidade filantrópica.

Em justificativa, a defesa argumenta que a prisão do padre é baseada em elementos cercados de ilegalidade e destaca a situação de saúde frágil do religioso. “A decisão é teratológica. Não há nenhum elemento para autorização da prisão e a defesa se arrima no próprio magistrado de primeiro grau (José Guedes), que disse que a prisão é uma antecipação da pena”, disse o advogado José Rawlinson Ferraz.

O processo, por sorteio, será julgado pela ministra Cármen Lúcia, cabendo agora aguardar a decisão do STF sobre o pedido de liberdade.

Além do recurso ao STF, a defesa do Padre Egídio também busca a soltura por meio de outros canais judiciais. Um pedido será avaliado pelo Tribunal de Justiça no próximo dia 23 de janeiro, enquanto outra solicitação está agendada para análise no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) em 20 de fevereiro.

Vídeo mostra momento da prisão do padre. Veja.