Defesa de Raíssa Lacerda diz que vereadora é “vítima de uma ardilosa perseguição eleitoral”
Após a prisão da vereadora e candidata à reeleição Raíssa Lacerda (PSB), em João Pessoa, na manhã desta quinta-feira (19), a assessoria da parlamentar usou as redes sociais da vereadora para se manifestar sobre o caso.
Em nota, a defesa afirma que Raíssa Lacerda é inocente. “Acordamos perplexos com a notícia da prisão da vereadora Raíssa Lacerda pela Polícia Federal e reiteramos sua inocência, estamos todos consternado (sic) e abismado (sic) com essa situação”, diz a nota.
“Como dito anteriormente, Raíssa não possui nenhuma ligação com as pessoas que foram citadas no processo da operação ‘Território Livre’ e a verdade virá a tona e será esclarecida. Todos saberão da índole de Raíssa Lacerda e de sua honestidade. Raíssa é inocente e tem como provar. Ela está sendo vítima de uma ardilosa perseguição eleitoral”, conclui a nota.
Raíssa Lacerda é suspeita de liderar um esquema que se utilizava de meios ilegais para tentar obrigar as pessoas de determinados bairros da capital paraibana a votarem nela.
Além da prisão de Raíssa, foram presas Pollyanna Monteiro Dantas dos Santos, segundo a PF, ela usa de poder para determinar quem deve ser votado no Bairro São José, e Taciana Batista do Nascimento, usada por Pollyana para exercer influência na comunidade, ligada à ONG Ateliê Vida.
A operação é batizada de “Território Livre”, em referência à liberdade que os eleitores devem ter de ir e vir e também de exercer o seu voto. No dia 10 de setembro, uma primeira etapa da operação já havia sido realizada. Naquele dia, três mandados de busca e apreensão foram cumpridos e R$ 35 mil em dinheiro foram apreendidos.
Naquela oportunidade, Raíssa já era alvo da operação, porque um dos mandados de busca aconteceu na residência da vereadora.