A Confederação Nacional da Indústria (CNI) participa, até 16 de junho, da 111ª Conferência Internacional do Trabalho da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, na Suíça. Até o dia 16 de junho, representantes de governos, de trabalhadores e de empregadores debatem temas como igualdade e proteção no trabalho e aprendizagem de qualidade e proteção dos trabalhadores.

A Conferência Internacional do Trabalho é o maior evento sobre o tema, reunindo representações dos 187 países-membros da entidade vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU). A delegação da bancada de empregadores, neste ano, é coordenada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), e conta também com representantes das confederações do Transporte (CNT), da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), de Saúde (CNSaúde) e de Turismo (CNTUR), além da CNI.

Segundo Alexandre Furlan, presidente do Conselho de Relações do Trabalho da CNI e vice-presidente da Organização Internacional dos Empregadores (OIE) para a América Latina, o principal ponto de debate para a indústria é sobre uma recomendação para a aprendizagem, na qual o foco é alcançar uma experiência de qualidade que atenda tanto as necessidades do mercado de trabalho, como dos aprendizes, dos trabalhadores e das empresas, e que seja alinhada aos desafios do futuro do trabalho.

“Nosso objetivo é direcionar os debates com base nas boas práticas atuais que são desenvolvidas no Brasil, como é o caso do SENAI, com foco nos efeitos da transição tecnológica sobre as formas de se produzir em todo mundo”, afirma Furlan.
A OIT

A Organização Internacional do Trabalho foi criada em 1919, com uma estrutura tripartite. Com sede em Genebra, o organismo internacional tem o objetivo de promover normas, princípios e direitos fundamentais do trabalho, gerar empregos dignos, fomentar a proteção social e fortalecer o diálogo social.

A Conferência Internacional do Trabalho é seu órgão máximo, que se reúne anualmente, em geral entre os meses de maio e junho, para discutir temas com maior recorrência nos países-membros.

Fonte: FIEP