CASO BRAISCOMPANY: nova operação investiga esquema de fraudes em criptoativos
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (26), uma operação para combater crimes contra o sistema financeiro e mercado de capitais, supostamente encabeçado pela Braiscompany. A Operação CTO investiga crimes cometidos por sócios e colaboradores da empresa.
De acordo com a PF, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nos municípios de Campina Grande e Lagoa Seca, na Paraíba. A ação é um desdobramento da Operação Halving, deflagrada em fevereiro deste ano com mandados de busca e apreensão, mandados de prisão, sequestro de bens e suspensão parcial das atividades da empresa investigada.
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Nos últimos quatro anos foram movimentados valores equivalentes a aproximadamente R$ 2 bilhões em criptoativos em contas vinculadas aos suspeitos.
Com os elementos colhidos nas medidas judiciais, outros crimes e vários outros envolvidos foram apontados como participantes do esquema criminoso.
O nome da operação é uma alusão ao setor da empresa onde atuavam os traders, denominado como Centro Tático Operacional (CTO). Em tese esse deveria ser o coração da empresa, onde seriam gerados os lucros que permitiriam os pagamentos prometidos em propaganda. No curso da operação Halving foram reunidos indícios de que o desempenho desse setor nem de longe alcançava o que era necessário para a viabilidade do negócio.