A Polícia Civil da Paraíba realiza na manhã desta terça-feira (14), na Secretaria Estadual da Segurança e da Defesa Social, uma entrevista coletiva para dar detalhes do caso do desaparecimento da menina Ana Sophia, de 8 anos, no distrito de Roma, em Bananeiras, Brejo paraibano. Na ocasião, a polícia confirmou que Tiago Fontes foi trabalhar no dia seguinte ao crime carregando o corpo da vítima no carro. Além disso, foi verificado que ele vasculhou a internet em busca de informações sobre decomposição de corpos.

O delegado Adrovilli Grisi fez, durante entrevista coletiva, uma cronologia das buscas feitas na internet por Tiago Fontes. Segundo ele, no dia 5 de julho, um dia após o sumiço da menina, Tiago pesquisou sobre decomposição de corpo após a morte. Essa pesquisa foi feita em um celular que Tiago Fontes havia ocultado na casa do pai dele. A pesquisa aconteceu por volta das 4h da madrugada, enquanto ele estava no trabalho, onde atuava como porteiro.

“Nós acreditamos que ele estava com o corpo ocultado no carro. Ele pesquisou no celular horas após o desaparecimento de Sophia sobre decomposição de corpo após a morte por volta das 4h e às 7h fez nova pesquisa sobre ocultação de cadáver”, falou Aldrovilli Grisi.

“No dia 6 de julho, Tiago pesquisa sobre o caso da criança Júlia, na Praia do Sol, encontrada no poço assassinada pelo padrasto após abuso sexual. Neste mesmo dia, que foi quando a perícia foi na casa dele, Tiago pesquisou sobre quanto tempo o fio de cabelo perde a capacidade de preservação de identidade”. 

“Tiago pesquisou sobre casos de crianças desaparecidas em outros estados, pesquisou sobre caso de assassinato da menina Bárbara, uma criança de Minas Gerais, e que foi acompanhada por homem adulto, estuprada, assassinada e teve o corpo ocultado e após a polícia identificar o autor, o autor se enforcou”, esclareceu Aldrovilli Grisi.