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Voltará a ser julgada no próximo dia 31 de agosto a Ação Civil Pública do Ministério Público do Trabalho (MPT-PB) que poderá causar 10 mil demissões na unidade da empresa AeC, em Campina Grande/PB. A relatora da Ação Civil do MPT que pretende impedir a realização de horas extras na operação da AeC, maior geradora de empregos formais do município, será a desembargadora Margarida Alves de Araújo.

As horas extras, assim como os demais requerimentos atacados pelo MPT-PB, foram objeto de Acordo Coletivo firmado entre a empresa e o Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado da Paraíba (SINTTEL). Uma decisão final sobre Ação Civil Pública contra a empresa AeC é determinante para o futuro econômico e social da região, já que coloca em risco cerca de 10 mil empregos na cidade e região.

A classe política está unida em defesa dos empregos: o Prefeito Bruno Cunha Lima, o vice-governador Lucas Ribeiro, os Deputados Romero Rodrigues e Tovar Correia Lima, a Senadora Daniela Ribeiro e o Senador Veneziano Vital entre outros, todos mobilizados e, em uníssono, afirmam: Campina Grande não pode mais perder empregos.

O Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado da Paraíba (SINTTEL), através do seu advogado Jonathan Pontes, também já expressou sua preocupação com o risco de perda dos empregos. À medida que o julgamento se aproxima, a tensão aumenta na comunidade e entre os funcionários da AeC. A decisão final não apenas apontará o resultado de uma ação legal, mas também moldará o futuro de milhares de pessoas. O julgamento ocorrerá na sede do Tribunal Regional do Trabalho, em João Pessoa.