De acordo com o levantamento publicado no site Inteligência de Mercado (IEMI) sobre o Estudo dos Canais do Varejo de Vestuário 2023, que abarca todo o mercado nacional e considera dados de players varejistas, o varejo físico apresentou um volume total de vendas de R$ 244,7 bilhões em 2022, representando 92% do montante geral. O estudo também aponta que o e-commerce contribuiu com 8% do faturamento do setor, totalizando R$ 21,0 bilhões em vendas. A publicação informou que a análise foi realizada, considerando os últimos cinco anos e destaca os dados de 2022, revela informações abrangentes sobre o mercado como um todo, incluindo uma análise detalhada do varejo voltado para o público de zero a 14 anos.

Ainda sobre a publicação, é possível observar que entre os anos de 2017 e 2022, o varejo de vestuário apresentou um crescimento nominal de 19% em faturamento, enquanto o volume de peças comercializadas aumentou em 2,7% no último ano. Neste mesmo período, o estudo mostra que houve uma diminuição de peças vendidas, apontando um recuo de 1,1% no varejo de vestuário. A publicação também apontou dados sobre as estimativas preliminares do IEMI para 2023, demonstrando uma queda de 0,9% no volume de peças vendidas e um crescimento de 6,9% em valores nominais em comparação com 2022.

No contexto específico do mercado infantil e de bebê, a publicação feita pelo IEMI, afirmou que no Brasil existe uma população de aproximadamente 51,8 milhões de habitantes entre zero e 14 anos, citando o estudo feito pelo Censo. O estudo pode ser verificado no site do site do IBGE. A publicação ainda apresenta dados específicos do mercado infantil e de bebê, apontando que, em 2022, foram comercializadas 1,47 bilhão de peças para esse público, com um consumo médio anual de cerca de 28 peças por criança e um gasto médio de aproximadamente R$ 1.037,00 por pessoa nesta faixa etária. O estudo ainda aponta que o preço médio de aproximadamente R$ 36,50 por peça, as vendas de artigos de vestuário infantil e de bebê totalizaram R$ 53,7 bilhões em 2022, correspondendo a 20,3% do consumo no varejo de moda em geral. Esses dados e outras informações detalhadas estão disponíveis no Estudo Canais do Varejo de Vestuário 2023, Mercado Potencial de Moda Infantil e Bebê 2023 e no site oficial do IEMI.

Kássin Fernando de Oliveira Fogaça, especialista em tráfego para e-commerce e CEO da Agência de Marketing Digital Blooper, afirmou que é importante destacar o crescimento significativo do e-commerce, que contribuiu com 8% do faturamento total, atingindo a marca de R$ 21,0 bilhões em vendas. Esse cenário reflete não apenas a mudança nos hábitos de consumo, mas também a necessidade de adaptação por parte dos varejistas para atender às demandas do mercado atual e avaliar o e-commerce como uma estratégia para alavancar as vendas dos seus produtos, além de praticar essa estratégia com muita qualidade pensando principalmente na experiência do usuário nas plataformas de e-commerce. Kássin Fogaça continuou dizendo que entende como essencial uma mudança de pensamento nos varejistas para que aumentem seu faturamento através do tráfego gerado por mecanismos de buscas na internet. “As pessoas buscam por produtos na internet e as empresas que ainda não possuem uma loja virtual devem avaliar uma entrada e disputar seu posicionamento de mercado fora do raio de ação local de suas lojas físicas. A loja online de roupas infantis Kidstok, que já possuía sua loja virtual na internet, vem somando ideias conosco e avaliando estratégias para melhorar cada vez mais a experiência dos visitantes e dos consumidores em seu site e é essa visão que os lojistas no varejo devem ter para aumentar suas vendas de maneira online”.

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