Em média, sete a cada dez (72%) indivíduos que atuam no mercado de trabalho brasileiro estão desengajados. A conclusão é do relatório da Gallup, representada pela consultoria Ynner no Brasil, que coletou dados de mais de 160 países entre abril de 2022 e março de 2023.

A nível mundial, 77% dos trabalhadores se sentem desengajados e mais da metade (51%) estão em busca de uma mudança profissional. Além disso, 30% dos profissionais engajados contaram que se sentem “muito estressados”, número que passou para 56% entre os trabalhadores que se declararam desengajados, ainda conforme dados do estudo, compartilhado pelo portal Você RH.

Para Erika Quintão, consultora de gestão de pessoas da SISQUAL® WFM, empresa que atua com ferramentas de WFM (Workforce Management – gerenciamento de força de trabalho), os relatórios do Gallup oferecem uma visão abrangente e descobertas significativas do atual contexto do local de trabalho a nível global que não devem passar despercebidas.

“Embora a métrica de engajamento dos colaboradores das empresas esteja melhorando, mesmo com o índice de estresse permanecendo alto – considerando as pesquisas do Gallup de 2009 a 2023 -, um olhar mais atento ao respectivo estudo mostra que ainda há uma considerável volatilidade nos países”, afirma. “Estamos enfrentando uma incerteza crítica, causada por tendências simultâneas macroeconômicas, tecnológicas, demográficas e sociais, pelas quais estão moldando as formas de trabalhar”, considera.

Diante disso, na visão de Erika Quintão, se as empresas pretendem prosperar e alcançar o crescimento orgânico de maneira sustentável, é fundamental compreender como melhorar o engajamento dos colaboradores, gerenciar o estresse no ambiente de trabalho e aproveitar as oportunidades de emprego. “Ou seja, investir em estratégias para se adaptar aos novos modelos da força de trabalho, que inclui flexibilidade, autonomia, satisfação, bem-estar e equilíbrio entre vida e trabalho, características que os talentos de diferentes gerações buscam hoje”, afirma.

Ela observa que, segundo o Gallup, o engajamento refere-se à experiência cotidiana do colaborador de se sentir envolvido e entusiasmado com seu trabalho e local de trabalho.  Assim, é possível dizer que esses colaboradores se identificam com a empresa, alinham-se aos seus objetivos, propósitos e encontram satisfação em tudo o que fazem – realmente se dedicam não apenas ao seu sucesso, mas também ao sucesso da organização. 

“Companhias que têm níveis elevados de engajamento possuem cultura organizacional e valores sólidos para orientar as decisões de negócios e cultura aberta e colaborativa”, destaca Erika Quintão.

Além disso, de acordo com a consultora de gestão de pessoas da SISQUAL® WFM, esses empreendimentos apresentam modelos de gestão mais humanizados, formatos de trabalho flexível e híbrido e capacitam continuamente a liderança com habilidades cruciais para fortalecer conexões, facilitar o diálogo e criar uma relação de confiança com a sua equipe – sendo este um elemento-chave, pois os líderes desempenham um efeito multiplicador pela relação que possuem sobre todos os principais drivers de engajamento.

“À medida que a tecnologia avança, a retenção de talentos torna-se um dos desafios prementes para as empresas e líderes em todo o mundo, uma vez que está diretamente relacionada a muitos resultados organizacionais, incluindo lucratividade e produtividade”, pontua.

A propósito, um profissional engajado necessita de um aumento salarial de 31% para pensar em trocar de empresa. Por outro lado, o colaborador que se sente desengajado precisa de um aumento de somente 22% para trocar de emprego, ainda de acordo com a pesquisa da Gallup.

Cenário desafia gestão de pessoas

Para Erika Quintão, a área de gestão de pessoas, especialmente, conquista maior relevância no âmbito empresarial, contribuindo para uma nova filosofia de humanização, por meio da valorização e reconhecimento das pessoas para que eles se sintam bem em sentido físico, mental e emocional, e de um conjunto de ações e melhores práticas para promover um clima saudável, satisfazer as necessidades dos colaboradores e os consigam reter o máximo de tempo possível.

“Nesse contexto, soluções ligadas à Workforce Management, nomeadamente, o Portal do Colaborador – Quality of Life App, estão apoiando empresas, tanto para otimizar a gestão de pessoas e melhorar o desempenho do negócio, quanto para adaptar-se às necessidades específicas de cada profissional”, diz ela.

Na prática, para a consultora, ao disponibilizarem estas ferramentas aos colaboradores, as empresas dão um contributo direto para criar um ambiente colaborativo, fortalecer o espírito de equipe e, como consequência, para o aumento da satisfação, do engajamento e da sustentabilidade dos negócios.

“Em suma, as estratégias que impulsionam a retenção de talentos englobam uma variedade de fatores motivacionais e emocionais que visam tornar a experiência no trabalho mais satisfatória, impulsionar o engajamento, o bem-estar e a qualidade de vida dos profissionais”, resume Erika Quintão. “Quando acompanhado por métricas eficientes, o cenário se solidifica na empresa, atraindo e retendo talentos, o que ajuda a resolver problemas corporativos comuns como a alta rotatividade, o absenteísmo e a perda de produtividade”, finaliza.

Para mais informações, basta acessar: https://www.sisqualwfm.com/

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