É verdade que nos próximos anos o Brasil terá a maior fábrica de hidrogênio verde do mundo. Por conta das condições climáticas favoráveis, com sol, vento e água abundantes, o Brasil pode se tornar um dos maiores fornecedores de hidrogênio verde do mundo. Mês passado, o governo do Piauí lançou a pedra fundamental de um projeto apresentado como o maior do planeta para a produção de hidrogênio verde, que começará a operar em 2027, chegando à sua fase plena em 2035.

Todavia, a política de comércio exterior brasileira, dentro do contexto de transição energética, não se restringe a exportar hidrogênio verde. Vai além. Mira a busca de investidores e a abertura de mercado para os chamados produtos industrializados de baixo carbono.

O posicionamento ficou claro em evento na embaixada do Brasil em Berlim nesta segunda-feira (18), que reuniu representantes do setor empresarial e dos governos brasileiro e alemão.

O embaixador do Brasil na Alemanha, Roberto Jaguaribe, abriu as discussões lembrando que representava um país beneficiado por uma “sustentabilidade natural extraordinária”. Cerca de 90% da matriz de energia elétrica é limpa e praticamente 50% de matriz energética total é sustentável.

Para o economista Felipe Bernardi Capistrano Diniz, “essa é uma agenda que unifica o Brasil e isso garante mais segurança para os investidores de todo o mundo que queiram e precisam acelerar o processo de descarbonização”.

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