Garantir um ambiente de trabalho seguro, confiável e livre de discriminações, que promova e valorize o respeito e a equidade de oportunidades, é uma prioridade para a Cetrel, empresa especializada em soluções ambientais, como o tratamento e gestão de águas e efluentes. Para assegurar isso, a empresa implementou, em 2023, o Núcleo de Diversidade, Equidade e Inclusão (NUDEI), estruturado em cinco grupos de trabalho (GTs), abordando as frentes de Raças e Etnias, Pessoas com Deficiência (PCDs), Etarismo, Força Feminina e LGBTQIAPN+ na empresa.

Segundo Mariene Salatiel, gerente de Relações Institucionais da Cetrel, as ações desse programa visam à inclusão e ao aumento da representatividade de grupos historicamente minorizados e pouco representados. “O GT Força Feminina, por exemplo, tem como objetivo promover a equidade e a valorização por meio de ações que apoiem a criação e a manutenção de espaços que possibilitem igualdade de oportunidades para as mulheres”, informa.

Além disso, capacitar e sensibilizar os integrantes e lideranças da Cetrel sobre políticas de equidade e valorização das mulheres estão entre os objetivos do NUDEI. Marcelo Lira, gerente de Pessoas & Organização (P&O) da Cetrel, destaca que em 2023 a iniciativa contou com a participação de mais de 40 integrantes, junto com a equipe de P&O (Pessoas e Organização) da Cetrel. “Este ano, temos mais de 30 integrantes dentro do programa, contribuindo com novas iniciativas dentro do NUDEI”, acrescenta.

Lira destaca o desenvolvimento de importantes iniciativas de capacitação e sensibilização. A empresa adotou diretrizes de diversidade e inclusão, desenvolvendo um guia de comunicação inclusiva e promovendo ações de fomento e capacitação para criar um ambiente de trabalho ainda mais inclusivo. “Também lançamos o podcast do NUDEI, dentro do GT Força Feminina, para discutir temas como empoderamento feminino e uma série de outras discussões, que daremos continuidade em 2024”, completa.

A Cetrel possui um elevado número de mulheres em seu quadro de colaboradores, representando 37% de seu efetivo. Atualmente, 33% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres, enquanto na Alta Liderança (Diretoria e Gerência), a representatividade feminina é de 41%. Já as mulheres na operação industrial correspondem a 8%, e em cargos de liderança na Operação Industrial representam 13%. Lira informa que, alinhadas com as metas do ESG, as metas de longo prazo até 2030 visam aumentar o número de mulheres tanto na operação quanto em cargos de liderança.

No entanto, Mariene cita que, apesar dos avanços, a Cetrel reconhece os desafios enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho, especialmente em setores tradicionalmente masculinos, como a indústria química. “Dados recentes do IBGE mostram que, embora as mulheres representem mais de 48% dos lares responsáveis pelo sustento da casa, enfrentam maior índice de desemprego, recebem salários mais baixos e lidam com mais casos de assédio no ambiente de trabalho. Esse cenário mostra que o aumento da participação e valorização das mulheres no mercado de trabalho é crucial”, informa.

A executiva ressalta os benefícios sociais e econômicos, como a independência financeira das mulheres e a riqueza que a diversidade traz. “Estudos indicam que equipes plurais têm maior potencial para desenvolver novas perspectivas, um clima organizacional positivo, com melhor comunicação e colaboração”, aponta.

Marcelo Lira, especializado em Psicologia Organizacional, reforça que valorizar as mulheres em seus trabalhos e realizações impacta positivamente não apenas a saúde mental delas, mas também a de todos os colaboradores. “Na Cetrel, reconhecemos a contribuição feminina – elas desempenham um papel fundamental na organização”, afirma.

Mariene Salatiel observa também que a valorização da mulher contribui para o desenvolvimento sustentável da empresa e da sociedade como um todo. “Ao promover a equidade de gênero e valorizar as mulheres em nosso ambiente de trabalho, estamos não apenas fortalecendo nossa empresa, mas também impulsionando mudanças positivas na sociedade. Criar e manter essas políticas são fundamentais”, enfatiza.

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