De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), as infecções do trato urinário (ITUs) são infecções que afetam qualquer parte do sistema urinário, como a uretra, ureteres, bexiga e rins. Alguns dos sintomas mais comuns são: necessidade de urinar, ardor ao urinar, dor na parte inferior das costas, febre, presença de sangue na urina, entre outros. Apesar de existirem várias bactérias causadoras de ITUs, a Escherichia coli é a mais comum. Esta bactéria é encontrada naturalmente no intestino e contribui para a saúde intestinal, porém, ela é uma grande inimiga do trato urinário.

Essas infecções atingem mais as mulheres do que os homens pois, anatomicamente, a uretra feminina é mais curta e mais próxima ao ânus. Conforme dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), as ITUs afetam aproximadamente 50% das mulheres com idades entre 20 e 40 anos, sendo que cerca de 30% delas apresentarão episódios recorrentes dessas infecções. Durante a gravidez e a menopausa, elas estão ainda mais vulneráveis devido às alterações hormonais.

O tratamento convencional para essas infecções geralmente envolve o uso de antibióticos como primeira opção. No entanto, o uso excessivo desse tipo de medicamento pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, de acordo com a matéria publicada no jornal da USP, além de prejudicar a microbiota intestinal, o sistema imunológico, a absorção de nutrientes e aumentar o risco de infecções. Além disso, o uso excessivo de antibióticos também pode estar associado a episódios de candidíase. Segundo o relatório do Sistema de Vigilância e Uso da Resistência Antimicrobiana Global da OMS (Organização Mundial da Saúde), 22 nações apresentaram casos de resistência antimicrobiana em 2018, e, dois anos depois, esse número triplicou. 

Por isso, segundo a pesquisadora e biotecnologista especialista em bioquímica, Ana Luíza Borges, nos últimos anos houve um crescente interesse no uso de substâncias naturais como uma abordagem alternativa ou complementar ao tratamento de infecções urinárias. O extrato de cranberry tem sido muito utilizado para combater e prevenir as ITUs, principalmente nos casos em que os episódios de infecções são recorrentes. A especialista destaca ainda que vários estudos têm mostrado que o cranberry possui propriedades antiadesivas, ou seja, ele impede a adesão de bactérias patogênicas no uroepitélio, evitando sua colonização e o processo de infecção. Isso ocorre principalmente devido à presença de moléculas chamadas proantocianidinas do tipo A (PACs-A).

Investigações científicas conduzidas por Ranfaing e colaboradores publicado na revista Scientific Reports em 2018 mostraram que o extrato de própolis, potencializou os efeitos do extrato de cranberry contra bactérias. Outro composto que tem se destacado devido às suas propriedades de prevenir as infecções urinárias é a d-manose, encontrada naturalmente em algumas frutas. Assim como o cranberry, a d-manose também inibe a adesão dessas bactérias no trato urinário.

Dessa forma, a suplementação com esses ativos naturais pode auxiliar no tratamento e até mesmo prevenir essas infecções, se tornando aliada de várias mulheres que lutam diariamente contra as ITUs recorrentes. Além disso, hábitos saudáveis e práticas de higiene íntima são fundamentais. O ministério da Saúde também recomenda a ingestão de água regularmente, não segurar a urina por longos períodos, urinar após relações sexuais e evitar substâncias que podem irritar o trato urinário, como cafeína, tabaco e álcool. 

Julia Vale, diretora executiva da Dita Cuja, uma marca especializada em produtos para saúde e bem-estar íntimos femininos, acredita que é possível usar ativos naturais para auxiliar no tratamento convencional e prevenir nossas infecções. O Shot Íntimo foi formulado a partir de um mix de ativos com propriedades sinérgicas a fim de oferecer proteção e prevenção, impedindo que bactérias causadoras de infecções se alojem nas vias urinárias.

Para mais informações, basta acessar: www.ditacuja.com

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