Atletas brasileiras de softbol – um esporte bastante semelhante ao beisebol, com dimensões de campo menores e algumas adaptações nas regras – disputarão o I Campeonato Mundial de Softbol Feminino da Categoria U-15, no Japão, organizado pelo World Baseball Softball Confederation (WBSC), com apoio da Yakult do Brasil.  

Com jogadoras com idades de 13 a 15 anos, as 12 equipes participantes do U-15 Women’s Softball World Cup foram divididas em dois grupos. No Grupo A estão Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Peru e China Taipei. No Grupo B estão Brasil, República Checa, Filipinas, Porto Rico, Uganda e Estados Unidos. A primeira fase, de grupos, será de 21 a 24 de outubro; o Super Round ocorrerá de 26 a 28 de outubro; e a grande final será no dia 29 de outubro.

A Seleção Brasileira é composta de 16 atletas (veja abaixo) de times de São Paulo e do Paraná: Atibaia, Central Gloria/Londrina, Cooper Clube, Gecebs, AMS Maringá, Nikkei Curitiba e Nippon Blue Jays. Embora não treinem no Centro de Treinamento/Academia de Beisebol da Yakult, em Ibiúna (SP), a primeira apresentação das atletas logo após a convocação e o primeiro final de semana de treinamentos da Seleção foram realizados no CT.

Segundo Cristina Goto, chefe da Delegação Brasileira para o U-15 Women’s Softball World Cup, este é um campeonato de grande visibilidade que tem o potencial de atrair a atenção e aumentar o número de praticantes no esporte. A dirigente afirma que o time tem boas expectativas, e o primeiro objetivo é se classificar entre as três primeiras equipes do Grupo, garantindo uma vaga no Super Round – que contará com as seis melhores equipes do campeonato.

Embora a participação no Women’s Softball World Cup atraia apoiadores, o principal objetivo é despertar o interesse pelo esporte, estimulando novas atletas a praticarem e dedicarem-se ao softbol em busca do sonho de vestir a camisa da Seleção.  “Enfrentaremos equipes muito fortes, com muita tradição no esporte, mas vamos em busca de uma medalha e estamos certos de que temos uma excelente equipe para representar o Brasil neste campeonato. Em nome de atletas, técnicos, pais e dirigentes, agradecemos imensamente o apoio da Yakult à nossa equipe e, consequentemente, ao softbol brasileiro”, ressalta Cristina Goto. 

A chefe da delegação lembra que o softbol ainda é um esporte pouco divulgado no Brasil e, por isso, é difícil conseguir apoio para os treinamentos e as competições. “Com a visibilidade gerada pela participação no Mundial, conseguimos o apoio de muitas empresas e doadores, como a Yakult, que viabilizaram a nossa participação e criaram condições para que tivéssemos treinamento adequado e apoio durante o campeonato”, acrescenta. 

Cristina Goto diz, ainda, que o softbol no Brasil tem se desenvolvido tecnicamente graças ao empenho dos treinadores, que pesquisam e estudam sobre o esporte, e a algumas oportunidades de intercâmbio de atletas que têm participado de temporadas de jogos nos Estados Unidos. “Além disso, temos evoluído muito no cuidado de nossas atletas extracampo, com profissionais que se dedicam, em sua maioria de maneira voluntária, a desenvolver e melhorar a performance dessas meninas, como médicas do esporte, fisioterapeutas, nutricionistas, preparador físico e psicólogos”, acentua.  Porém, ainda é um grande desafio atrair atletas para as categorias de base e mantê-las com alto rendimento quando necessitam conciliar os treinamentos com estudos e compromissos profissionais. 

O presidente da Yakult do Brasil, Atsushi Nemoto, enfatiza que a empresa é uma tradicional apoiadora do beisebol no Brasil, onde mantém o CT/Academia desde 1999, ­e no Japão, com o time profissional Tokyo Yakult Swallows. “Acreditamos muito na capacidade do esporte de formar cidadãos mais comprometidos com valores como disciplina e respeito ao próximo, entre outros que consideramos fundamentais para a vida em sociedade. Por isso, incentivamos e apoiamos o beisebol há 24 anos no Brasil e também a Seleção Brasileira de Softbol neste campeonato”, resume.

O CT/Academia
O Centro de Treinamento/Academia de Beisebol da Yakult possui 226 mil m² de área total, comporta 3 mil pessoas e possui três campos oficiais, salas de musculação, de fisioterapia e de treinamentos, piscina, quadras poliesportivas e estacionamento para mil carros. Desde janeiro de 2017, é a sede da Academia MLB Brasil, em uma iniciativa conjunta da CBBS e da Major League Baseball (MLB), principal liga profissional de beisebol dos Estados Unidos. Vários atletas já saíram da Academia CBBS/Yakult diretamente para times profissionais, especialmente no Japão e nos Estados Unidos.

A Seleção
Aline Yumi Ishikawa – Nikkei Curitiba
Alinne Kaori Teshima – Nippon Blue Jays
Angelina Sunahara Munhoz – Nikkei Curitiba
Carolina Miki Hayashi – Nikkei Curitiba
Carolina Sayuri Tamai – Nippon Blue Jays
Caroline Yumi Matumoto – Cooper Clube
Esther da Rosa Carvalho – Nikkei Curitiba
Lais Kimie Ishikawa – Central Gloria/Londrina
Maria Laura Martins de Matos – Cooper Clube
Maria Sofia Cabral da Luz – Nikkei Curitiba
Mariana Aika Sonoda – Nippon Blue Jays
Maya Mune – Cooper Clube
Tainara dos Santos Aguiar – Gecebs
Talita Mari Yamaji – Atibaia
Thalia Suzawa – AMS Maringá
Ticiane Yoshie Ito – Atibaia

Mais informações
Fundada em 1955 pelo médico e pesquisador Minoru Shirota, a Yakult Honsha, sediada em Tóquio, no Japão, pesquisa os microrganismos probióticos promotores da saúde. Presente em 40 países e regiões, a marca faz parte dos hábitos alimentares diários de mais de 40 milhões de consumidores no mundo. A filial brasileira completa 55 anos em 2023. Para outras informações, basta acessar o site www.yakult.com.br ou as redes sociais da empresa: Facebook/yakultbrasiloficial, Instagram@yakultbrasil e TikTok/yakultbrasil.

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