Uma cultura pautada pelas ações ESG – sigla para “Ambiental, Social e Governança”, em português – tem ganhado, cada vez mais, espaço nas empresas brasileiras. De acordo com uma pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), na página 10, cerca de 87% das organizações já adotaram práticas relacionadas a esse tripé em suas gestões.

Em relação ao pilar ambiental, a maior parte das corporações adota medidas ligadas à redução do consumo de água, que chega a ser uma ação constante em 69,2% das organizações, conforme mostra o estudo na página 14, e separação do lixo e resíduos para reciclagem, iniciativa adotada por 68,4%.

No tocante às questões sociais, uma das ações adotadas com maior frequência, abordando 92% das empresas, conforme o levantamento na página 23, é o compromisso com todas as obrigações legais trabalhistas no que se refere ao pagamento de salários e benefícios. Já o incentivo ao desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores por meio de programas de treinamento e formação envolve 60,4% das organizações. A promoção de conduta ética e transparente também aparece como uma das ações mais implementadas pelas micro e pequenas e empresas, com média nacional de 90%, como mencionado na página 36.

Em contrapartida, a falta de conhecimento sobre o tema ainda se configura como uma barreira a ser ultrapassada. Um dos motivos da não adoção de práticas ambientais na gestão do negócio é que a empresa não está preparada ou não tem conhecimento para isso, o que chega a 13% das corporações. Já os empresários que nunca pensaram no assunto correspondem a 26,1%.

Para o fundador e principal executivo do Latin American Quality Institute (LAQI), Daniel Maximilian Da Costa, esses dados se somam a vários outros pontos que vão ao encontro da necessidade de as empresas investirem em conhecimento e treinamentos, especialmente quando o assunto está ligado às práticas ESG.

“Como se sabe, as implementações, as análises e a adoção dessas práticas exigem compromisso do líder que visa a um futuro sustentável, o que, por consequência, traz uma série de benefícios para todas as áreas. Para tanto, ressalto a necessidade de conteúdo que traga informações que colaborem com caminhos e ideias nessa trajetória”, finaliza.

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