Com temperaturas recordes se tornando cada vez mais comuns em razão das mudanças climáticas, a estabilidade da rede elétrica torna-se crucial para garantir a continuidade dos serviços essenciais. As consequências econômicas e operacionais das quedas de energia podem ser significativas para diversos setores, como hospitais, indústrias e data centers. 

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) divulgou um estudo que revela o desempenho das concessionárias e permissionárias no fornecimento de energia elétrica em todo o Brasil, de 2018 a 2022. A análise, que focou nos indicadores de interrupção da energia utilizados pela Aneel, mostrou que em 2022 as empresas extrapolaram o limite de tempo de queda de energia para 28,4% das unidades consumidoras, e de frequência de quedas para 11,4%.

Felizmente, a tecnologia tem evoluído e está disponível para mitigar esses riscos. Davi Lopes, Diretor de Distribuição, Inside Sales e Transformação Digital da Schneider Electric, comenta abaixo algumas das ferramentas da companhia: 

Sistema de energia ininterrupta (UPS): também conhecida como nobreak, essa solução garante maior tempo de vida útil aos equipamentos eletrônicos e outras máquinas na operação, assim como oferece proteção e estabilidade elétrica. “O sistema contribui com conectividade até que a energia seja restabelecida, o que evita perda de dados sensíveis ou interrupções da operação por falha no fornecimento de eletricidade”, diz Lopes;

Análise de dados: softwares avançados com inteligência artificial (IA) para análises de dados em tempo real monitoram padrões climáticos e preveem períodos críticos. “Essa abordagem capacita as indústrias a tomar decisões mais bem embasadas, ajustando operações e implementando medidas preventivas antes que as temperaturas extremas coloquem em risco a estabilidade elétrica”, explica Lopes;

Eficiência energética: os sistemas de monitoramento contribuem para acompanhar o consumo de energia nas operações e identificar possíveis desperdícios e pontos de economia do recurso. “Reduzir o desperdício de energia durante picos de demanda protege contra quedas de energia e promove uma utilização mais eficiente, aumentando o nível de sustentabilidade da operação”, afirma Lopes.

Segundo o diretor de Diretor de Distribuição, Inside Sales e Transformação Digital da Schneider Electric, diante das inúmeras tecnologias disponíveis no mercado é importante entender as demandas únicas de cada setor, como hospitais, data centers e indústrias, para aderir a soluções personalizadas. “Essa é a melhor forma de garantir que as instituições estejam mais bem preparadas para as ondas de calor que estão se tornando cada vez mais frequentes.”

 

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