Os líderes desempenham um papel crucial no ambiente de trabalho, influenciando diretamente a taxa de turnover da empresa, a qualidade de vida dos colaboradores, a capacidade de reter talentos e até mesmo a reputação da marca. Quando se trata de saúde mental do capital humano, a presença de líderes competentes se torna ainda mais vital, pois molda a dinâmica de todo o ambiente de trabalho.

De acordo com uma matéria do G1, oito em cada 10 pessoas que pedem demissão citam chefes como o motivo central, evidenciando a importância de ter líderes eficazes. Para a ETALENT, empresa com quatro décadas de experiência na área de gestão comportamental, líderes mal preparados ou que não possuem o perfil adequado para a liderança podem minar a motivação das equipes.

É o que conta Jorge Matos, CEO da empresa: “Uma má relação com a liderança pode levar à perda de respeito, desmotivação e uma sensação de vulnerabilidade psicológica entre os colaboradores. Por outro lado, líderes competentes conseguem inspirar e motivar suas equipes, levando a um melhor desempenho e maiores chances de sucesso.”

Matos acredita que, para que uma companhia conte com líderes empáticos e competentes, é fundamental desenvolver as habilidades de liderança, e além disso, é crucial que haja uma correspondência entre as atribuições da função de líder e o perfil do profissional.

“Nem todos que desejam cargos de liderança estão preparados para gerenciar o capital humano de maneira eficaz. Liderança e gestão de pessoas são atividades distintas, onde a liderança se baseia em inspiração, motivação e estratégia, enquanto a gestão está mais relacionada ao gerenciamento do capital humano propriamente dito”, explica Jorge.

De acordo com esta ótica, ser um líder significa orientar, confiar, incentivar e trabalhar em conjunto com a equipe. Valoriza-se a participação coletiva, assume-se responsabilidades, inspira e motiva os membros da equipe. Tal abordagem é notavelmente diferente da atitude típica de um chefe, que tende a impor autoridade, centralizar decisões e gerar insegurança em suas equipes, e muitas vezes age de forma hierárquica e verticalizada. O líder por sua vez, caminha ao lado de seu time, incentivando a colaboração e o espírito de equipe. Ele entende que o desempenho vem do esforço e da dedicação conjunta, o que ajuda a criar equipes colaborativas e de alto desempenho.

Não apenas na semana do Dia do Chefe, compreender a distinção entre chefe e líder é um passo crucial para promover uma cultura de colaboração e alto desempenho, portanto, ao longo do ano, é necessário manter em mente o papel que os líderes desempenham e como isso pode impactar no sucesso de uma empresa e na qualidade de vida de seus colaboradores. “Em última análise, a influência dos líderes transcende a mera gestão de equipes, impactando diretamente a saúde e o bem-estar de todo o corpo organizacional. Apostar no desenvolvimento dessas habilidades é um investimento no crescimento e na prosperidade das organizações”, finaliza Jorge Matos.

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