Especialista lista 5 vantagens da automação predial
De shopping centers a escritórios, a transformação digital de prédios antigos, no lugar de construir novos, traz muitas vantagens para as instituições proprietárias e para a sociedade. Segundo a pesquisa Tracking Clean Energy Progress, da Agência Internacional de Energia de 2022, os edifícios representam 37% das emissões globais de carbono, e implementar novas tecnologias de automação predial proporciona a redução dessas emissões, contribuindo para o combate às mudanças climáticas.
Diante desse cenário, a Building Segment Leader South para América do Sul da Schneider Electric, Patricia Lombardi, destaca que um dos passos para modernizar uma estrutura comercial é ter novos Sistemas de Gerenciamento de Edifícios, também conhecidos como Building Management Systems (BMS).
Além da promoção da sustentabilidade, a executiva lista abaixo outras vantagens que instituições públicas e privadas podem ter ao investirem na digitalização de edifícios comerciais ou industriais. “Esses ganhos podem ser objetivos por diversos segmentos, incluindo também hospitais, indústrias e data centers”, explica.
Eficiência energética: em média, 30% da energia utilizada em edifícios comerciais é desperdiçada, de acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA). Por isso, o uso de energia precisa ser rastreado e analisado para identificar ineficiências e mostrar oportunidades de otimização, sendo a modernização do BMS a chave para isso. Ou seja, como resultado, a empresa pode obter redução do consumo energético e de custos com o recurso.
Eficiência operacional: de acordo com a especialista a automação proporciona melhoria na produtividade na economia global, uma vez que novas tecnologias possibilitam automatização de processos, manutenção preventiva, além do acesso remoto às instalações com apoio de BMS atuais. Baseado em nuvem, inteligência artificial e outras tecnologias embarcadas, essa digitalização é capaz de aumentar a eficiência operacional em diversos tipos de edifícios.
Cibersegurança: sistemas de gerenciamento antigos estão mais suscetíveis a ataques cibernéticos por falta de suporte e de atualizações de softwares por estarem obsoletos. Portanto, adotar um novo Sistema de Gerenciamento de Edifícios é também proteger informações sensíveis de hackers, assim como ter um robusto controle de acesso personalizado em todos os ambientes.
Valorização do imóvel: outro ponto pouco discutido quando o assunto é modernização de edificações, é a questão sobre a valorização do espaço a longo prazo com uma gestão inteligente dos recursos e dos ativos. “Essa digitalização tem um ótimo ROI, porque, além da eficiência operacional, agrega valor junto aos parceiros e colaboradores que ocupam o espaço, com uma experiência de trabalho mais confortável”, explica.
Smart Cities: a transformação digital no gerenciamento dos recursos e ativos de um edifício inclui a adotação de softwares e sensores com IA e IoT, que futuramente poderão contribuir para o avanço das smart cities, cujo objetivo é usar sistemas tecnológicos integrados para melhorar a qualidade de vida e o desenvolvimento econômico em municípios.
Por fim, a executiva apresenta, como exemplo de edifício público antigo que está passando por um processo de digitalização, sem abrir mão da história que carrega, a Catedral de Notre-Dame, localizada em Paris. A Schneider Electric doou o Building Management System (BMS), ou seja, todas as ferramentas para gerenciamento e controle de consumo de energia, entre outros equipamentos.
Além das soluções, a Schneider Electric é responsável pela manutenção dos sistemas de distribuição elétrica do local, bem como pelo projeto, engenharia, comissionamento e programação dos sistemas instalados e pelo treinamento dos futuros usuários. “Se uma edificação que foi iniciada em 1163 pode ser beneficiada com a digitalização, qualquer outro edifício consegue também”.