Suspeito de crimes relacionados a abusos sexuais, Bueno Aires é levado ao presídio do Serrotão em CG
Após cerca de 15 dias da prisão, o empresário Bueno Aires, preso pela Delegacia de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil da Paraíba suspeito de crimes relacionados a abuso sexual, foi encaminhado à Penitenciária Regional Padrão De Campina Grande. O mandado de prisão contra Bueno Aires, expedido pela Justiça da Paraíba, foi cumprido no Rio de Janeiro, com apoio logístico da Polícia Civil fluminense.
De acordo com a Polícia Federal, o empresário Bueno Aires, que é um dos sócios da empresa Fiji Solutions, de Campina Grande, que investia em criptomoedas, chegou na noite desta quinta-feira (29) no Aeroporto Internacional Castro Pinto, em João Pessoa, e foi escoltado ao presídio por policiais federais.
O delegado João Ricardo, da Delegacia de Crimes Cibernéticos, não confirma a autoria do preso sobre os crimes relacionados a abuso sexual. No entanto, explica que a polícia já vinha seguindo os seus passos há pelo menos 20 dias, até que conseguiu efetuar a prisão no dia 14 de junho.
João Ricardo destacou ainda que foram encontradas nos dispositivos eletrônicos (computadores e celulares) do suspeito imagens de crianças e adolescentes em cenas de sexo explícito.
Ele revelou ainda que algumas dessas fotos indicariam uma possível produção, isto é, alguém que teria produzido as fotos e não simplesmente baixado já prontas da internet.
“Não dá para afirmar que foi ele quem fez essas fotos, mas dá para afirmar que ele possuía essas fotos em seus dispositivos eletrônicos. Então há uma grande chance de se por acaso ele não praticou esse crime, saber quem praticou”, explicou.
O empresário Bueno Aires, preso por suspeita de envolvimento em crimes relacionados a abuso sexual, tem outros problemas a tratar com a justiça.
Isso porque a Fiji Solutions teve em abril deste ano o bloqueio de R$ 399 milhões determinados pela 2ª Vara Cível de Campina Grande, atendendo a pedido do Ministério Público da Paraíba.
Bueno Aires e mais dois sócios são suspeitos de aplicar golpes milionários em clientes que firmaram com a emrpesa contratos de criptomoedas.
A justiça tinha mandado também apreender as CNH e os passaportes dos envolvidos para evitar que eles fugissem do país. A prisão, no entanto, não tem relação com esse caso.