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Secretaria de Saúde divulga terceiro índice de infestação do Aedes aegypti do ano em Campina Grande

A Gerência de Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde de Campina Grande, realizou na primeira semana do mês de julho o terceiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2024 no Município. O índice subiu para 4,9%. Ou seja, 4,9% das 9.048 casas vistoriadas apresentaram focos do mosquito.

Dos 63 bairros vistoriados, 52 apresentaram índice a partir de 4,0%, o que caracteriza alto risco de proliferação das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como Dengue, Zika e Chikungunya. Outros 11 bairros apresentaram índice entre 1,0 e 3,9%, o que representa médio risco de transmissão. Nenhum bairro apresentou baixo índice, abaixo de 1,0%.

Os bairros com maiores índices são Malvinas (9,2%), Dinamérica (8,0%), Santa Rosa (8,0%) e Ramadinha (8,0%). Os menores resultados foram registrados no Catolé (2,2%), na Estação Velha (2,2%), no Tropeiros da Borborema (2,3%), em Santa Terezinha e na Vila Cabral de Santa Terezinha (2,3%).

O aumento é decorrente do tempo de chuvas, que neste ano está acompanhado de um período de sol e calor, o que acelera o ciclo reprodutivo do mosquito. Ou seja, está havendo mais acúmulo de água e, ao mesmo tempo, o mosquito está se reproduzindo mais rapidamente, o que exige maior cuidado e atenção de toda a sociedade.

Dos focos encontrados, 70,8% foram localizados em depósitos do tipo A2, ou seja, depósitos a nível de solo com água para consumo humano, como tonel, tambor, barril, filtro, cisternas, caixas d‘água, entre outros. Outros 18% foram registrados em depósitos do tipo B, que compreende depósitos móveis como vasos, frascos, bebedouros, fontes ornamentais, material de construção, pingadeiras e recipientes de degelo de geladeiras.

Outros 6,9% foram em depósitos do tipo D, passíveis de remoção ou proteção, como pneus e lixo. Do tipo C foram 2,5%, que são depósitos fixos como tanques em obras, borracharias, piscinas, hortas, calhas, ralos, lajes e toldos. O tipo (1,3%) compreende depósitos naturais, como buracos em árvores, folhas, entre outros. Ou seja, a grande maioria dos focos estão em locais provocados pela população.

Aedes Albopictus – Uma das constatações preocupantes do levantamento foi a ocorrência de 21 focos do mosquito Aedes Albopictus, que também transmite a Dengue, além da Febre Amarela. Nos levantamentos anteriores, foram constatados apenas 2 focos em cada índice.

Com Assessoria

Francisco

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