O Estado da Paraíba permanece sem casos confirmados de Febre Oropouche. Mesmo assim, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) segue orientando a população quanto aos cuidados e prevenção da doença, conforme nota do Ministério da Saúde, a qual alerta principalmente para a população gestante, pois o quadro clínico neste grupo pode evoluir para casos de microcefalia, abortos espontâneos e óbitos fetais. O uso de repelentes é uma das principais medidas recomendadas para as grávidas, já que aumenta a proteção contra o vírus oropouche.
De acordo com a técnica das arboviroses da SES, Carla Jaciara, a nota reforça a atenção que estados e municípios precisam ter com relação à Febre Oropouche em gestantes, tendo em vista que alguns territórios já apresentaram casos de óbito fetal ou feto com malformação congênita como consequências da doença.
“A Paraíba ainda não tem nenhum desses casos confirmados, mesmo assim, precisamos repassar as orientações do MS para os municípios e para os profissionais de saúde, para que seja feito todo o trabalho de prevenção para a toda a população, com atenção especial para as gestantes que estão sendo acompanhadas na atenção primária. Dessa forma, qualquer alteração que surja nos exames de rotina deve ser encaminhada e acompanhada nos serviços de referência, tratando essa gestação no protocolo de alto risco”, explicou.
A técnica ainda reitera as principais recomendações de prevenção para as gestantes. “É de grande importância o uso de repelente, a não circulação em áreas onde seja confirmada a presença do vírus, a proteção do corpo com roupas de mangas longas, também evitar frequentar áreas externas do domicílio, como quintais e varandas, nas primeiras horas da manhã e ao final da tarde, a partir das 16h, assim como a realização da limpeza desses locais, evitando o acúmulo de folhas, cascas de frutas, ou matéria orgânica”, frisou.
No Brasil, até a Semana Epidemiológica 31 de 2024, que corresponde ao período de 28 de julho a 3 de agosto, foram confirmados 7.497 casos Oropouche, porém o estado da Paraíba registra apenas um caso importado confirmado.
Os quadros clínicos da doença se assemelham aos de outras arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. Ao apresentar sintomas, como febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e articular, tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas, vômitos, o usuário deve procurar o serviço de saúde mais próximo para que o caso seja identificado e tratado de forma oportuna, evitando o agravamento.
Fonte: Secom-PB
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