Prefeitura de Cabo Frio/RJ é criticada por falta de assistência no translado de paraibanas

A prefeitura de Cabo Frio/RJ foi amplamente criticada pela imprensa carioca pela falta de assistência no translado das paraibanas Márcia Silva Santos e Lorraine Vitória dos Santos, que foram assassinadas no município carioca.
De acordo com informações públicas, o orçamento anual da cidade é superior a R$ 1,3 bilhões e o duodécimo da Câmara de Vereadores é de R$ 26,5 milhões. Mesmo com a alta arrecadação, o gestor da Secretaria de Assistência Social, pastor Fabrício Valladares, disse que a pasta fez de tudo que estava ao seu alcance sobre o caso, mas não tinha como custear o translado interestadual por falta de verba e que não existe qualquer lei que garanta tal ato.
O discurso do secretário causou indignação aos moradores da cidade, que acusaram o poder público de irresponsabilidade pela falta de auxílio com o caso.

Mesmo com a falta de ajuda por parte da gestão municipal carioca, a família das paraibanas conseguiu arrecadar, através de uma vaquinha on-line e com a ajuda do Blog do Márcio Rangel e da TV Arapuan, a quantia de R$ 15 mil para o translado.

Entenda:
O laudo do IML constatou que Márcia Silva Santos e sua filha, Lorraine Vitória, foram espancadas até a morte no bairro Jardim Caiçara, no Rio de Janeiro. As vítimas foram atingidas com pauladas na cabeça e apresentaram traumatismo crânio-encefálico, além de diversos hematomas pelo corpo.

Além disso, o laudo confirmou que a mãe foi morta antes da filha. O principal suspeito é o namorado da mãe, que ainda não foi preso.
As vítimas, que são naturais de Campina Grande/PB, foram encontradas mortas em casa. Elas moravam na Rua Cecília e foram espancadas até a morte com golpes de pauladas. Ambas moravam no bairro Jardim Quarenta quando estavam em Campina.