A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta terça-feira (4), em João Pessoa e Campina Grande, mandados de prisão e busca e apreensão na operação ‘Favens’, destinada a combater crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico no estado do Rio Grande do Norte.
Na Paraíba, foram cumpridos três mandados de prisão e três de busca e apreensão em João Pessoa e Campina. Nenhum jurista, no entanto, foi preso no estado. Os alvos no território paraibanos são suspeitos de tráfico de drogas.
Cerca de 110 policiais estão cumprindo 26 mandados de prisão e 21 mandados de busca e apreensão também nos municípios de Natal, Parnamirim e São José de Mipibu, no Rio Grande do Norte. Também estão sendo bloqueadas judicialmente diversas contas bancárias.
Entre os alvos da operação estão três advogados, além de líderes da facção apontados como responsáveis por coordenar os recentes ataques ocorridos em março deste ano em municípios potiguares.
A ação de hoje é realizada dentro do inquérito policial instaurado para apurar a autoria do “salve” realizado em março de 2023, por meio do qual foi identificada a origem dessa comunicação, bem como a atuação de facção criminosa dedicada ao tráfico de drogas e outros crimes graves através da utilização de advogados para levar e trazer informações dos apenados para além dos muros dos presídios. Também se identificou que a organização criminosa arrecadou dinheiro, combustível, armas, munições e até mesmo explosivos.
Os investigados poderão responder por organização criminosa e tráfico de drogas e, se condenados, cumprir pena de até 23 anos de reclusão.
A Força-Tarefa Susp de Natal/RN é composta pela Polícia Federal, Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SEAP) e Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social do RN (SESED), para o enfrentamento ao crime organizado.
A operação é realizada pela Força-Tarefa Susp Natal, a Polícia Federal, Polícia Civil e a Polícia Militar, com apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e Grupo Penitenciário de Operações com Cães (GPOC-RN).
Fonte: Ascom/Polícia Federal
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