O juiz da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, José Guedes Cavalcanti Neto, decretou, nesta segunda-feira (18), a indisponibilidade de todos os bens do padre Egídio de Carvalho, e das duas ex-funcionárias do Hospital Padre Zé, Amanda Duarte e Jannyne Dantas. A informação foi apurada pelo jornalista Clílson Júnior, no programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM.
O juiz da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, José Guedes Cavalcanti Neto, decretou, nesta segunda-feira (18), a indisponibilidade de todos os bens do padre Egídio de Carvalho, e das duas ex-funcionárias do Hospital Padre Zé, Amanda Duarte e Jannyne Dantas.
A decisão ocorre um mês depois da prisão do religioso, que está sendo investigado por supostos desvios milionários à frente do hospital. As suspeitas surgiram a partir de denúncias de irregularidades na gestão financeira da instituição.
Com a medida de indisponibilidade de bens, caso seja comprovado que Egídio de Carvalho se utilizou do dinheiro do hospital para enriquecer ilicitamente, todo o seu patrimônio será vendido e o dinheiro revertido para a unidade hospitalar. Essa ação visa garantir o ressarcimento dos recursos desviados e a preservação do funcionamento do hospital.
A investigação sobre os supostos desvios milionários no Hospital Padre Zé teve início após denúncias de funcionários e ex-funcionários da instituição. Segundo relatos, o padre Egídio de Carvalho, que era o gestor do hospital, estaria desviando recursos financeiros para benefício próprio.
As denúncias apontam que o religioso utilizava o dinheiro do hospital para aquisição de bens pessoais, como imóveis, veículos de luxo e joias. Além disso, há indícios de que ele também teria utilizado os recursos para financiar viagens e festas particulares.
As duas ex-funcionárias do Hospital Padre Zé, Amanda Duarte e Jannyne Dantas, também são investigadas por suposta participação nos desvios. A suspeita é de que elas teriam auxiliado o padre na realização das transações financeiras irregulares.
O padre Egídio de Carvalho foi preso no mês passado, após a investigação apontar fortes indícios de sua participação nos desvios milionários. A prisão foi realizada pela Polícia Civil, com o apoio do Ministério Público.
Desde então, o religioso está detido aguardando o desenrolar das investigações e o julgamento dos crimes pelos quais é acusado. Caso seja condenado, ele poderá enfrentar pena de reclusão, além de ser obrigado a ressarcir os danos causados ao hospital.
A medida de indisponibilidade de bens de Egídio de Carvalho e das ex-funcionárias do Hospital Padre Zé tem como objetivo garantir que, caso seja comprovada a participação deles nos desvios milionários, o patrimônio adquirido ilicitamente seja revertido para a unidade hospitalar.
Com a venda dos bens, o hospital poderá recuperar parte dos recursos desviados e utilizar esse dinheiro para melhorias na infraestrutura, compra de equipamentos médicos e pagamento de salários dos funcionários.
A indisponibilidade de bens também visa preservar o funcionamento do Hospital Padre Zé, uma vez que os desvios milionários comprometeram a saúde financeira da instituição. Com a reversão dos recursos desviados, o hospital terá condições de continuar prestando atendimento médico à população.
Além disso, a medida serve como um alerta para gestores de outras instituições de saúde, reforçando a importância da transparência na gestão financeira e a responsabilidade no uso dos recursos públicos.
A decretação da indisponibilidade de bens do padre Egídio de Carvalho e das ex-funcionárias do Hospital Padre Zé é mais um passo importante no processo de investigação dos supostos desvios milionários na instituição. Essa medida busca garantir o ressarcimento dos recursos desviados e a preservação do funcionamento do hospital.
É fundamental que casos como esse sejam rigorosamente investigados e os responsáveis sejam punidos, para que a sociedade possa confiar na gestão das instituições de saúde e no uso adequado dos recursos públicos.
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