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Estudantes da UEPB denunciam condições precárias do CJJ em Campina Grande/PB

O local está em reforma desde um princípio de incêndio ocorrido em março de 2023. Foto: Reprodução.

Alunos do curso de Direito da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Campina Grande, denunciaram, através das redes sociais, as condições precárias enfrentadas pelos discentes no Centro de Ciências Jurídicas (CCJ). O local está em reforma desde um princípio de incêndio ocorrido em março de 2023. A conclusão das obras estava prevista para agosto de 2023, início do período letivo, mas até o momento, nada havia sido entregue. 

De acordo com um post do Instagram feito pelo Centro Acadêmico Sobral Pinto, por conta da reforma, a biblioteca, a sala de estudos e a sala de descanso estão fechadas, assim como as salas de aula do andar de baixo – as turmas foram transferidas para o andar superior onde, segundo eles, tem salas menores e com ar-condicionados e ventiladores sem funcionar ou insuficientes.

“Além do desconforto das salas, a carência do prédio é ainda mais grave por não ter bebedouros. Toda a água potável disponibilizada aos alunos é custeada pelo Centro Acadêmico que, semanalmente, é obrigado a comprar água filtrada como forma de apoio. Já os professores e servidores seguem fazendo cotas coletivas para comprarem a própria água”, diz a presidente do Centro Acadêmico, Maria Eduarda, em post nas redes sociais. 

Alunos seguem sem ter acesso a água no local. Foto: Centro Acadêmico Sobral Pinto.

“São constantes os relatos de alunos passando mal e não conseguindo permanecer em sala, especialmente as mulheres grávidas do Campus”, complementa Maria Eduarda. 

O que diz a UEPB 

O CCJ afirmou que a reforma na parte elétrica do prédio estava prevista para terminar em novembro de 2023, mas devido a imprevistos na obra pelo fato do prédio ter mais de 60 anos, a reforma ainda não foi concluída. A instituição disse que ainda no mês de dezembro a obra deve ser retomada. 

“A opção por fazer a obra com as aulas foi nossa, não tínhamos condições de fechar o ambiente e transferir as aulas para outro local. O processo foi aberto em 2019 e existe toda uma demora, uma hora porque não teve orçamento, outra hora porque há todo um processo para acontecer, houve a pandemia e as pessoas que fazem cotação de preço adoeceram”, disse a reitora da instituição, Célia Regina Diniz, em nota.

Veja vídeo do Centro Acadêmico denunciando o caso.

Francisco

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