Uma estudante da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) denunciou um professor da instituição por assédio moral contra ela e por assédio sexual contra outras colegas de curso. A denúncia aconteceu durante a cerimônia de abertura de um fórum internacional realizado no campus V da UEPB, em João Pessoa. O evento foi transmitido ao vivo pelo YouTube, na quarta-feira (22).
“Eu gostaria muito de deixar claro que dentro da UEPB há acontecido alguns casos de assédio oriundos de um professor específico, o professor dr. Paulo Kuhlmann. Eu fui uma das alunas assediadas. Paulo sugeriu que eu, como mulher, não poderia participar e estar ativa no FoMerco [Fórum Universitário Mercosul, evento no qual aconteceu a denúncia] porque eu sou mulher e estaria tendo um caso com o coordenador do curso”, declarou a estudante do curso de relações internacionais na abertura do evento.
Paulo Kuhlmann é professor da UEPB no curso de relações internacionais e mestre e doutor em ciência política. Além de ser professor, ele também atua em um trabalho de palhaço social. Em nota, divulgada no final da tarde desta quinta-feira (23), a defesa do professor tratou a denúncia da estudante como “um comentário totalmente descabido e sem nenhum amparo legal, aproveitando-se da ausência do professor para assacar inverdades”.
O que diz a UEPB
A administração da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) afirmou no final da tarde desta quinta-feira (23) que está apurando a denúncia de assédio. Segundo nota oficial, o processo está tramitando na ouvidoria desde o dia 31 de outubro, quando o setor foi acionado formalmente.
“Destacamos que em casos de assédio, há uma rotina a ser adotada que exige um prazo maior de tramitação. Inicialmente, são estudadas as medidas cabíveis a serem adotadas. Quando necessário são solicitadas mais informações sobre o caso para uma melhor apuração, incluindo algum tipo de comprovação do relato apresentado”, informou a instituição .
A UEPB ressaltou que a solicitação da comprovação não está relacionada à desconsideração da palavra da denunciante. Mas seria uma medida para evitar que o caso seja arquivado por ausência de provas. A instituição disse também que as outras estudantes citadas procurem a ouvidoria.
“Destacamos que não houve arquivamento ou descaso com a referida denúncia que segue tramitando, assim como outros casos que tiveram solução a partir da ação da ouvidoria da UEPB. A maioria dos casos que nos chegam são solucionados, e em algumas situações, nas quais as denúncias puderam ser comprovadas, houve a punição dos assediadores com penalidades como advertência, suspensão e até demissão de servidores”.
Com o G1PB.
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