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Em 2 anos, Vigilância Sanitária fecha quase 200 estabelecimentos em João Pessoa/PB

Na semana passada, a interdição de dois restaurantes em João Pessoa acendeu alerta para o cumprimento das condições sanitárias e de segurança alimentar. Ações semelhantes foram realizadas pela Vigilância Sanitária que, nos últimos dois anos, fechou 99 estabelecimentos desse setor, por descumprimento das regras na capital. Além dessa área, a Vigilância Sanitária monitora ambientes de saúde e de medicamentos. Nessas três esferas, 198 pontos foram fechados por estado inadequado de higiene nesse mesmo período.

Os dados exclusivos foram solicitados pelo Portal T5, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). De acordo com o levantamento, as principais irregularidades encontradas no setor de alimentação foram alimentos vencidos ou estragados.

Ainda segundo os dados da Vigilância Sanitária, outros 99 estabelecimentos dos setores de saúde e medicamentos foram fechados por irregularidades, de janeiro de 2021 a julho de 2023, em João Pessoa. Na maioria desses locais havia remédios vencidos e o teste biológico para validação da esterilização não era feito.

Desde o início de 2021 até julho deste ano foram realizadas 9.164 inspeções pela Vigilância Sanitária na capital paraibana. Durante essas ações, 80 estabelecimentos foram multados, 3.374 foram notificados e 198 foram interditados (fechados).

A diretora da Vigilância em Saúde de João Pessoa, Raquel Moraes, explicou que os consumidores que observarem alguma irregularidade em estabelecimentos comerciais podem registrar uma denuncia junto a Vigilância Sanitária. O registro deve ser feito por meio da Ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através do número 160 ou por e-mail, no endereço dvs.smsjp@gmail.com. Queixas também podem ser realizadas pelos telefones (83) 3214- 7922 e 3214 -7945.

“O trabalho da Vigilância Sanitária tem o objetivo de garantir a segurança do consumidores em todos os serviços. Nós procuramos os estabelecimentos para verificar e cobrar que eles cumpram com as normas estabelecidas pela Anvisa”, reforçou Raquel.

Fonte: Portal T5

Francisco

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