Denúncia do Ministério Público da Paraíba aponta que o Padre Egídio, ex-diretor do Hospital Padre Zé, teria utilizado os recursos desviados da unidade para comprar artigos de luxo de decoração na empresa Dellas Iluminação, em João Pessoa.
Conforme investigações, através de Amanda Dantas, ex-tesoureira do Padre Zé, que também é alvo de mandado de prisão, Padre Egídio teria desembolsado R$ 57.000,00 (cinquenta e sete mil reais), relativos à aquisição de produtos comercializados por Delias Comércio de Iluminação LTDA ME, em 05 (cinco) parcelas de R$ 11.400,00 (onze mil e quatrocentos reais).
Os artigos teriam sido comprados para instalação em uma granja de luxo do religioso no município de Bandeirantes, no Brejo paraibano.
A Della’s é uma das empresas conceituadas em João Pessoa no segmento de iluminação decorativa. Uma das sócias é a ex-primeira-dama da Paraíba e ex-secretária de estado, Amanda Rodrigues. A empresa não está sendo investigada.
As investigações
As investigações da Operação Indignus 2 revelam um esquema de desvios de recursos públicos estimado em cerca de R$ 140 milhões. Esses desvios ocorreram entre 2013 e setembro deste ano. Os atos ilícitos investigados tiveram um “impacto devastador” em diversos programas sociais essenciais. Entre as ações sociais prejudicadas, estão:
“As operações ilícitas afetaram gravemente o Hospital Padre Zé, comprometendo o atendimento a populações carentes e necessitadas. Esta operação é um passo crucial na incansável busca por justiça e integridade no uso dos recursos públicos. A força tarefa permanece firme em seu compromisso de combater a corrupção e proteger os direitos e o bem-estar de todos os cidadãos”, divulgou o Gaeco/MPPB.
Pedido de prisão
O Tribunal de Justiça da Paraíba determinou na manhã desta sexta-feira (17) a prisão do padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor Hospital Padre Zé, em João Pessoa. Os outros alvos dos mandados de prisão são a ex-tesoureira da instituição Amanda Duarte, e a ex-diretora administrativa Jannyne Dantas.
De acordo com as primeiras informações, equipes do Gaeco e da Polícia Civil realizam hoje a segunda fase da operação que apura irregularidades na gestão da unidade hospital na capital paraibana. A determinação da prisão foi do desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça da Paraíba. O pedido inicialmente havia sido negado pelo juiz da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, mas o Gaeco recorreu da decisão.
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