
O Blog do Márcio Rangel teve acesso na tarde desta quarta-feira (6) ao laudo pericial do Instituto de Polícia Científica (IPC) e ao processo envolvendo o proprietário de um restaurante que é acusado de agredir uma criança negra que comercializava balas mo Centro da cidade de Campina Grande.
O que chamou atenção é que, no documento assinado pelos peritos, a mãe do garoto conta que a vermelhidão e o inchaço na orelha do garoto já existiam antes mesmo do fato ocorrido dentro do Malibu Restaurante e que teriam sido provocados inicialmente pelo contato do garoto com folhas da planta urtiga.
A urticária é uma doença causada pela urtiga quando a planta toca na pele e libera substâncias rapidamente, causando um certo ardor e que logo depois pode causar: vermelhidão na região afetada, inchaço, coceira, queimação e elevação da pele.
“Não podemos afirmar ou negar lesão referente à agressão física ou sobrepostas, pois o evento de acidente com urtiga pode cursar com semelhante lesão”, contém o laudo assinado pelo médico Carlos Alberto Figueiredo Filho.
O dado técnico do IPC pode colocar em xeque a versão apresentada no dia do ocorrido por duas testemunhas da suposta agressão. Em depoimento prestado à polícia, elas confessaram, inclusive, que não estavam dentro do restaurante no momento do ocorrido, ou seja, não assistiram de fato ao que havia acontecido.
As duas testemunhas contaram à delegada Maíra Roberta Mendes que apenas “teriam visto” o menino chorando na calçada e que ele teria que narrado os acontecimentos.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil, que já solicitou as imagens das câmeras de segurança do estabelecimento para entender o que de fato ocorreu no local no último dia 20 de dezembro.
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Com Redação