Hospital Oswaldo Cruz elogia resultados de projeto de reabilitação que está sendo implantado no Santa Isabel
O Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC) conclui, nesta quarta-feira (24), mais uma visita ao Hospital Municipal Santa Isabel (HMSI), onde está sendo implantado o projeto de Reabilitação na Síndrome Pós-Cuidados Intensivos. A iniciativa acontece em parceria com o Ministério da Saúde e o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS).
Ao longo do projeto, equipes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) 4 e da Clínica Médica do HMSI, além do Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), estão sendo capacitadas para o cuidado integral e reabilitação precoce do paciente crônico com síndrome pós-cuidados intensivos.
Durante dois dias, terça (23) e quarta-feira (24), os representantes do Hospital Alemão, um dos maiores centros hospitalares da América Latina e que tem sede em São Paulo (SP), estão apresentando aos profissionais do Hospital Santa Isabel, administrado pela Prefeitura de João Pessoa, os resultados parciais da participação da unidade e do SAD no projeto, compartilhando junto com as equipes as oportunidades de melhoria e os próximos passos.
A fisioterapeuta Simone Rodrigues Faria Carvalhaes, coordenadora de projetos do HAOC, elogiou os resultados e o engajamento dos profissionais do Santa Isabel. “O hospital está muito engajado no projeto e estamos muito satisfeitos com os resultados, pois vem apresentando melhoria na articulação. Está melhorando o fluxo do paciente da UTI para a enfermaria e a alta para a atenção domiciliar. Então, o paciente está sendo desospitalizado, está chegando em casa com mais qualidade de vida”, destacou.
Os próximos passos, informou Simone Rodrigues, será a continuidade dos rounds diários na UTI, com a equipe multiprofissional, e os rounds semanais nas enfermarias e no Serviço de Atenção Domiciliar. “E aí vamos colocar em prática o plano de ação para trabalhar sempre essa articulação, essa desospitalização segura do paciente, para que ele volte o mais rápido possível para a sociedade”, ressaltou.
Além de Simone Rodrigues, a equipe do Oswaldo Cruz que participou da visita ao HMSI foi composta pela enfermeira Fernanda Leite; a especialista de processos, Ângela Souza; a fisioterapeuta e analista de ensino, Ana Carolina Antônio; e o consultor em melhoria, Alécio Rodrigues.
No Hospital Municipal Santa Isabel, a equipe foi recebida pela diretora-geral, a médica Adriana Lobão; Mariana Gama, coordenadora médica da UTI 4; Fagner Dantas, coordenador da Clínica Médica; Maria Nelusia de Sousa, coordenadora do Serviço de Fisioterapia; Leide Carvalho, que coordena a Gerência de Enfermagem; Elizângela Rocha Atanásio, coordenadora de enfermagem da UTI 4; e pela nutricionista Danielly de Moraes Santos Chiappetta, do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP); além de representantes do SAD.
Leide Carvalho, coordenadora da Gerência de Enfermagem, destacou a importância da implantação do projeto na unidade municipal. “Este é o segundo projeto do Hospital Oswaldo Cruz que o Hospital Municipal Santa Isabel é contemplado. O Santa Isabel é o único hospital que está participando desse projeto, que traz melhorias para a instituição, crescimento profissional da equipe e nossos pacientes sendo cada vez mais assistidos de forma segura”, afirmou.
Projeto – Com duração de seis meses, o projeto está promovendo a implementação de um modelo de acompanhamento assistencial do paciente, desde o momento em que ele é admitido na unidade de terapia intensiva até a alta para atenção domiciliar, focando na reabilitação funcional; o fortalecimento do sistema único de saúde e articulação das redes; melhorias nos fluxos e processos internos; redução de complicações clínicas e tempo médio de permanência hospitalar através da reabilitação precoce e alta segura. Além disso, trabalha na capacitação das equipes multiprofissionais, formando um time de alta performance.
Os benefícios do projeto para os usuários do SUS são vários. Redução das complicações clínicas; reabilitação precoce funcional e motora; redução do tempo de permanência hospitalar através de uma alta segura; redução do número de reinternação hospitalar; redução dos danos emocionais para o paciente e seus familiares; e reinserção deste indivíduo para a sociedade, melhorando sua qualidade de vida.