A Polícia Civil cumpriu, nesta terça-feira (17), dez mandados de busca e apreensão domiciliar durante investigações que apuram a morte de Luiz Weber Antony de Faria Júnior, popularmente conhecido como “Júnior de Nereida”. A Operação Cobiça ocorreu em ação conjunta com a Polícia Militar e com o Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba, onde foram cumpridos cinco mandados de prisão temporária.

De acordo com as autoridades, foram cumpridos oito mandados na cidade de Itaporanga, um na cidade de Boa Ventura e um na cidade de João Pessoa, no estado da Paraíba. Na ação, foram apreendidos armas de fogo, munições, certa quantidade de dinheiro, um automóvel, aparelhos celulares e uma motosserra elétrica.

O crime: 

Luiz Weber Antony de Faria Júnior, popularmente conhecido como “Júnior de Nereida”, desapareceu em agosto de 2022, tendo sido encontrado em abril deste ano por sua filha, que realizou um trabalho fundamental na localização do paradeiro do corpo de seu pai.

O principal suspeito pelo assassinato e ocultação do cadáver do produtor rural de 60 anos era seu sócio. Investigado e vítima trabalhavam juntos na extração de madeiras na propriedade da família da vítima, localizada na zona rural do município de Itaporanga. Após o desaparecimento de “Júnior de Nereida”, seu aparelho celular estava sendo utilizado pelo sócio e principal suspeito, que utilizou o aparelho fingindo ser a vítima, para a venda dos pertences e das terras do produtor rural assassinado.

O ex-sócio da vítima foi preso no dia 5 de julho deste ano, na cidade de Juazeiro do Norte (CE), em um trabalho de cooperação entre a Polícia Civil do Ceará e a Polícia Civil da Paraíba, por meio dos policiais da Delegacia de Conceição e dos policiais do Grupo Tático Especial (GTE) da 17ª Delegacia Seccional de Polícia Civil (17ª DSPC), sediada na cidade de Itaporanga. 

“Já temos um suspeito preso na cidade de Juazeiro do Norte. Esse suspeito é o principal deles. Já temos as oitivas e tudo o que foi feito com relação a ele. Esperamos que com essas diligências, com essas cautelares cumpridas, possamos avançar nas investigações e esclarecermos por completo as circunstâncias desses crimes”, informou Paulo Ênio, delegado seccional que coordenou a ação. 

As investigações seguem para esclarecer todo o evento criminoso, revelando a totalidade dos crimes praticados, o número exato dos coautores envolvidos, bem como a motivação e participação de cada um deles. Um dos alvo da ordem prisional encontra-se foragido.