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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nesta segunda-feira (9), o Boletim Epidemiológico de Vírus Respiratórios com dados atualizados até 7 de setembro. A publicação mostra que a Paraíba registrou 3.377 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), havendo um aumento de 22,72% nas notificações quando comparado com o mesmo período do ano passado. O órgão reforça a necessidade de manter a prevenção de rotina, lembrando os cuidados que a população deve ter para evitar a transmissão desses vírus, bem como a importância da vacinação, como uma maneira eficaz para evitar o agravamento dos casos e óbitos.

O Boletim registrou um total de 357 óbitos por SRAG até 7 de setembro de 2024. Desses, 67 óbitos foram por Covid-19 (com maior número de óbitos em João Pessoa e Campina Grande); 50 foram por Influenza A; 22 por VRS e 21 por Rinovírus; entre outros. Há ainda seis óbitos em investigação para vírus respiratórios. O Boletim Epidemiológico está disponível no site da Saúde, por meio do link: https://paraiba.pb.gov.br/diretas/saude/arquivos-1/vigilancia-em-saude/be_virus_respiratorios_07_2024.pdf

De acordo com o boletim, foram realizados 1.453 exames de RT-PCR para os casos de SRAG no Estado, havendo uma maior predominância do vírus SARS-Cov-2 (covid-19) na faixa etária acima dos 60 anos com 59,74%. Para o rinovírus, o registro de maior incidência se deu em crianças até 4 anos com 63,77%, para influenza A também predominou a faixa etária até 4 anos com 31,15%, e para o vírus sincicial respiratório (VSR) a predominância foi em menores de 1 ano com 72,69%.

A chefe do Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas (NDTA) da SES, Fernanda Vieira, chama a atenção da população para o fato de que os vírus que causam maior número de óbitos serem justamente os vírus da covid-19 e da influenza A, para os quais há vacinas disponíveis nos postos de saúde, e que para diminuir a circulação deles é importante estar com a caderneta vacinal atualizada, de acordo com o calendário do Ministério da Saúde, especialmente os grupos mais vulneráveis.

“Quando olhamos o panorama das síndromes respiratórias agudas graves, os principais vírus identificados nas hospitalizações são o da covid-19, rinovírus, influenza A e vírus sincicial respiratório. Os idosos são mais afetados pela covid-19, enquanto crianças menores de 5 anos predominaram em hospitalizações por rinovírus e influenza A. A quantidade de óbitos é maior entre casos positivados para covid-19 com 67 óbitos, seguida pela influenza com 50 óbitos, vírus sincicial com 22 óbitos e rinovírus com 21 óbitos. Por isso, a SES enfatiza a importância de manter a vacinação em dia e adotar medidas de higiene, como uso de máscara e lavagem das mãos, para prevenir a disseminação dos vírus. Pedimos também que aquela pessoa que já está gripada utilize etiqueta respiratória e que, se possível, utilize máscara para não disseminar os agentes dentro dos ambientes e para diminuir o adoecimento de outras pessoas. É importante também a lavagem das mãos, a utilização de álcool gel e todas aquelas medidas que aprendemos durante a pandemia. E destacamos que a vacinação contra influenza está disponível para toda população”, enfatizou.

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A SES reforça a importância de manter os cuidados gerais e necessários para proteção da transmissão de infecções respiratórias agudas, como manter a caderneta de vacinação em dia para as vacinas da Influenza e Covid-19, conforme faixa etária, é a melhor medida de proteção para evitar casos graves e ocorrência de óbitos. E também manter ambientes bem ventilados, com janelas e portas abertas, manter as mãos limpas por meio da lavagem ou uso de álcool em gel 70% e higienizar com frequência os brinquedos das crianças, não compartilhar objetos pessoais como os talheres, toalhas, pratos, copos e garrafinhas. As pessoas que estiverem doentes com quadro respiratório devem praticar a etiqueta respiratória, usando máscara. São medidas simples que aliadas à vacinação em dia podem diminuir a disseminação dos vírus respiratórios e proteger a população de forma geral.