Os investigados pela operação da Polícia Federal, que visa combater um esquema criminoso por meio do golpe de pirâmide financeira relacionada a apostas esportivas em quatro cidades da Paraíba, movimentaram mais de R$ 4 milhões. A operação, batizada de Sarcófago, foi deflagrada em Campina Grande, Barra de Santa Rosa, Nova Palmeira e Algodão de Jandaíra. Os envolvidos poderão responder pelos crimes de emissão de valor mobiliário sem prévio registro junto à Comissão de Valores Mobiliários; operar instituição financeira sem autorização; associação criminosa; e estelionato.

Conforme a polícia, os investigados ofereciam rendimentos mensais extraordinários para investidores que aplicassem recursos mínimos (de R$ 5 mil) em operações no mercado de apostas esportivas. O esquema era feito por uma empresa, que era chefiada por dois sócios.

A atividade aconteceu entre os anos de 2020 e 2022, quando, por desavença dos sócios, foi encerrada sem o ressarcimento dos prejuízos causados às pessoas que fizeram os investimentos.

Os investidores firmavam contratos com os envolvidos antes de participarem das operações. Foram identificadas ao menos 20 contas de pessoas ligadas a empresa. A investigação ainda não constatou o número total de envolvidos.

Entenda o caso:
A Polícia Federal deflagrou nesta manhã (22), a “Operação Sarcófago”, com o objetivo de combater um esquema criminoso, com golpe de “pirâmide financeira” relacionada a apostas esportivas.
A ação conta com a participação de 44 policiais que cumpriram 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara da Justiça Federal de Campina Grande.
A investigação iniciou quando a Polícia Federal em Campina Grande recebeu informações de que o crime estaria sendo praticado principalmente no município de Barra de Santa Rosa.